Westvleteren: em busca da melhor cerveja do mundo

Se você gosta de cervejas especiais e já pesquisou um pouco sobre roteiros e cervejarias que precisa conhecer pelo mundo, deve ter ouvido histórias sobre a lendária Westvleteren.

Essa cervejaria trapista ficou mundialmente conhecida por produzir a melhor cerveja do mundo. Atraídos por essa história, partimos para a Bélgica (duas vezes!) para provar a lendária Westvleteren 12!

E essa é a história da nossa saga de como chegar na cervejaria Westvleteren na Bélgica para beber a melhor cerveja do mundo!


Acredite se quiser: já fomos duas vezes até a Westvleteren.

Na primeira vez, programamos tudo certinho no roteiro, escolhemos o melhor dia para dirigir até lá e quando parecia que tudo ia dar certo, demos de cara na porta.

Na segunda vez, tinha tudo pra dar errado. Desviamos 400km da rota original pra encaixar essa cervejaria no roteiro! E não é que dessa vez deu certo?!

Ficou curioso com a nossa saga? Então cola com a gente para descobrir como chegar na Westvleteren – e quem sabe evitar boa parte dos perrengues da viagem!

De onde vem a fama de melhor cerveja do mundo?

Você deve estar aí se perguntando como uma pequena cervejaria comandada por monges no interior da Bélgica pode ter alcançado o título de melhor do mundo.

A história da Westvleteren é cheia de idas e vindas. A cervejaria foi fundada por monges do mosteiro vizinho de Mont des Cats, que fugiam da França pela perseguição religiosa em 1831.

A fabricação de cerveja começou em 1838. Em 1850, alguns monges saíram de lá para fundar um outro mosteiro belga bem conhecido dos cervejeiros: Notre-Dame de Scourmont, a casa da Chimay.

Cervejaria Westvleteren: Abadia de Sint-Sixtus
Foto: Fui Ser Viajante

A produção de cerveja em Sint-Sixtus permaneceu ativa durante as guerras mundiais, mas em 1946 a situação no mosteiro não era das melhores. Por isso eles venderam uma licença de produção da Westvleteren para os monges da St. Bernardus, na cidade vizinha de Watou.

E assim nasceu a lenda que a St Bernardus Abt. 12 tem a mesma receita da melhor do mundo, a Westvleteren 12. Será? Falamos mais disso quando visitamos a cervejaria St. Bernardus na Bélgica.

Somente em 1992 o mosteiro de Sint-Sixtus voltou a deter a produção exclusiva de Westvleteren. Mas até aí a fama da cerveja circulava apenas nas fronteiras vizinhas.

A fama mundial veio em meados do ano 2000, quando a quadrupel Westvleteren 12 apareceu como a cerveja #1 no site Ratebeer.com. Desde então, a cerveja nunca abandonou os primeiros lugares no site (hoje conferi e ela é a #3 mundial no voto do público).

Vou dar um pitaco na história de sucesso da Westvleteren. Acho que não é só pela cerveja, mas a experiência completa de beber a Westvleteren 12 que mantém os rankings tão altos. Deixa eu explicar melhor…

Quanto mais difícil, mais damos valor…

Como manda a secular tradição trapista, para receber o selo de trapista original, a cerveja deve obedecer três regras:

1 – Ser produzida dentro dos muros de uma abadia;

2 – Ser produzida por monges trapistas, ou sob a supervisão deles;

3 – O dinheiro da venda deve financiar os custos da vida na abadia. Todo o restante do dinheiro deve ser convertido para a caridade – sem lucro!

De todas as 13 cervejarias trapistas certificadas pela Associação Trapista Internacional, a Westvleteren detém a menor produção. São apenas 480 mil litros de cerveja por ano. Só pra comparar, a Chimay chega a produzir 12,3 milhões de litros por ano.

Veja como foi nossa visita à Cervejaria Chimay na Bélgica

Cervejaria Westvleteren: Abadia de Sint-Sixtus
Foto: Fui Ser Viajante

Essa maior produção é o que possibilita que algumas cervejarias trapistas como a Chimay e a La Trappe possam ganhar o mundo com mais facilidade, chegando ao seu copo aqui no Brasil, por exemplo.

Com o sucesso da Westvleteren, a demanda da cerveja aumentou, mas isso não deixou os monges da Sint-Sixtus nada felizes. Muito pelo contrário.

Eles fizeram questão de manter o mesmo nível de produção, apesar da crescente procura. Conta a lenda que tradição na abadia é de trabalhar na produção da cerveja durante 70 dias no ano, das 9h às 17h. E é isso.

Como comprar cervejas Westvleteren?

Com a produção em pequena escala, a venda é restrita e favorece o consumo local. Para provar as 3 cervejas da abadia, Westvleteren Blond, Westvleteren 8 e Westvleteren 12, você tem algumas opções:

– Beber a cerveja no bar In de Vrede, que fica em frente à abadia Sint-Sixtus, no extremo oeste da Bélgica;

– Reservar a cerveja por telefone e ir lá buscar no dia agendado. O processo não é nada fácil. Vou explicar melhor abaixo.

– Comprar a cerveja num bar / restaurante da Holanda ou Bélgica que ocasionalmente tenha a bebida em estoque. Essa venda não é autorizada pela cervejaria e é considerada mercado negro. Nem preciso dizer que cobram bem caro por cada garrafa.

Cervejaria Westvleteren: Abadia de Sint-Sixtus
Foto: Fui Ser Viajante

Como reservar cervejas Westvleteren com a abadia?

Muitas abadias trapistas, além de estarem localizadas em áreas rurais e um tanto remotas, muitas vezes não oferecem nenhuma estrutura para recepção de visitantes.

É o caso da Sint-Sixtus. Não vá esperando um tour na cervejaria nem mesmo conhecer a produção. Isso não é possível.

A única parte da abadia aberta ao público de forma regular é o bar In de Vrede, que fica bem em frente ao prédio principal da abadia.

Quem reserva a cerveja por telefone só vai ter acesso às dependências da abadia no dia marcado. Segue o processo de reserva e compra de cerveja, de acordo com o site da Abadia Sint-Sixtus:

– Confira o site da abadia para verificar quando e quais tipos de cerveja estarão disponíveis para venda, além de quanto cada pessoa pode comprar.

Honestamente, no longo tempo que venho acompanhando o site, nunca vi essas informações sendo regularmente atualizadas.

– Ligue pra abadia no número +32 (0)70 – 210045 quando o site indicar que há cervejas disponíveis. Como o site nunca atualiza, tente ligar de toda forma.

Esse número é exclusivo para venda de cervejas por isso é comum NINGUÉM atender. Insista até onde sua paciência permitir ou a sorte ajudar.

– Faça sua reserva, agendando data e hora com o atendente. Você deve fornecer a placa do carro que vai buscar as cervejas na abadia. Isso mesmo, você não leu errado.

– No dia indicado, busque a sua encomenda na loja da cervejaria. O endereço é: Donkerstraat 12, B -8640 Westvleteren.

Achou difícil? Fica pior.

Um mesmo carro só pode ser registrado para buscar cervejas a cada 60 dias. O mesmo número de telefone também só vai conseguir completar uma chamada em um intervalo de 60 dias. Ligações anônimas não são aceitas.

As vendas são realizadas em engradados de 24 unidades. Caso a pessoa não possua o engradado e as garrafas (que são retornáveis), vai pagar um adicional por “casco” e pelo engradado.

E mais importante de tudo: a venda é feita somente a pessoas físicas. O cliente deve ser o consumidor da cerveja. Se alguém for pego comprando a cerveja e depois revendendo a Westvleteren, a pessoa imediatamente entra na lista negra da cervejaria – e pode até responder criminalmente.

Você pode ler toda a regulamentação para comprar as cervejas Westvleteren no site da Abadia Sint-Sixtus.

Essa dificuldade de comprar a cerveja com certeza faz parte da aura de mistério e sucesso da Westvleteren. Vai dizer que você não ficou com vontade de provar uma cerveja tão famosa e que é tão difícil de conseguir?

A Saga Westvleteren: nossa busca pela melhor cerveja do mundo

Um é pouco…

Na nossa primeira viagem à Bélgica (abril 2018), estávamos focados no turismo cervejeiro. Decidimos incluir a melhor cerveja do mundo no roteiro e programamos tudo para visitar o In de Vrede para um brinde com a Westvleteren 12.

Ajustamos o roteiro aqui e ali, cortamos algumas coisas e mudamos a rota, tudo para evitar quintas e sextas, quando o bar In de Vrede fica fechado.

Mas algumas vezes, amigos, nem o maior planejamento do mundo dá jeito quando uma coisa “não é pra acontecer”.

Chegamos lá bem cedo, acalentando a expectativa de conseguir comprar algumas cervejas em garrafa para trazer pra casa mesmo sem reserva.

Algumas semanas antes, tínhamos lido o relato de um outro blogueiro que deu sorte e tinha conseguido comprar por chegar lá bem cedinho (infelizmente não achei mais a matéria pra linkar aqui).

Bem, se havia esperança, ninguém pode me recriminar por sonhar…

Mas que azar. Nessa semana, os monges da Sint-Sixtus resolveram tirar uns dias de ferias após a Páscoa. Queria ter filmado nossas caras de frustração ao chegar em frente às portas do In de Vrede e ler o recado dos monges, escrito à mão.

Tiramos umas fotos por lá e foi só isso. Não foi dessa vez que provamos a melhor cerveja do mundo.

Dois é bom…

Quis o destino que alguns meses depois a gente embarcasse para a Europa mais uma vez. Era outubro de 2018 e dessa vez nosso destino foi a França.

A ideia era visitar Paris e depois embarcar numa road trip pelo interior do país. A primeira dúvida era: vamos para o norte ou o sul?

O sul da França sempre me atraiu mais e eu confesso que comecei a imaginar roteiros pelos vilarejos de Provence. Até que veio a ideia.

E se a gente for para o norte e der uma esticada até a fronteira com a Bélgica, só para uma passadinha na Westvleteren? E aproveitando que vamos estar por lá, por que não aproveitamos para visitar outras cervejarias da fronteira, a Chimay e a St. Bernardus?

Era uma completa loucura. Em um dia, precisaríamos dirigir mais de 400 km. Mas o amor pelas cervejas trapistas venceu.

Tem horas que a gente acha que foi apenas curiosidade para enfim provar a Westvleteren. Outras horas, parece que foi uma vontade louca de dar o troco no destino. Pode chamar como quiser, o fato é que lá fomos nós atrás da Westvleteren mais uma vez.

Mas dessa vez eu fiz o trabalho de casa ainda mais direitinho. Encontrei a página do Facebook do Bar In de Vrede, onde eles regularmente publicam o calendário mensal dos dias de funcionamento.

Essa é uma fonte muito mais confiável e atualizada para conseguir informações – muito melhor que o site oficial da cervejaria!

Foi assim que vi que, no dia que estávamos planejando, o bar estaria novamente fechado. Mais uma vez mudamos o roteiro aqui e ali, e entregamos pros deuses cervejeiros.

E dessa vez deu certo! Num dia só, visitamos a Cervejaria Chimay, a St. Bernardus e a jóia da viagem, a Westvleteren.

Mas calma, que teve mais um pouco de adrenalina. Chegamos na St. Bernardus no meio da tarde e enquanto estávamos curtindo por lá vimos um pessoal chegar segurando caixas de Westvleteren!

O alerta disparou: ainda tem cerveja a venda na loja da Westvleteren!

Fechamos a conta rapidinho e partimos para o In de Vrede, que fica a poucos minutos de distância.

Entrando no salão do bar, a pequena loja da marca fica no canto esquerdo. Enfim estávamos ali e quando tudo parecia que ia dar certo, lá vem o destino de novo.

Um cartaz nos esperava colado no painel que separa a lojinha do bar: Não temos mais cervejas à venda, escrito em vários idiomas para não deixar dúvidas.

O quê?!

A cerveja tinha ACABADO HÁ POUCOS MINUTOS.

Mais uma vez, queria ter filmado nossa cara de frustração olhando pra atendente, que gentilmente falava: “Mas olha, ainda tem queijo trapista da abadia. Quer comprar um queijinho? Tem copos da cerveja também”.

Passamos bem perto dessa vez. Ainda perguntamos se tinha uma previsão de quando teria um novo lote, ela deu uma previsão de segunda bem cedo. Era sábado. Sem condição de ficar pela região esperando até lá.

Mas nem tudo estava perdido. Dessa vez tínhamos conseguido entrar no bar e a lendária Westvleteren estava bem ali, a um balcão de distância.

Cervejaria Westvleteren - Abadia Sint-Sixtus na Bélgica
Foto: Fui Ser Viajante

O bar In de Vrede é bem bonito, com um amplo salão interno e até um biergarten com uma vista maravilhosa. Apesar do grande movimento no final da tarde, arrumamos uma mesa e tratamos de fazer nosso pedido.

Como disse o Daniel Córdova do BeerCast, “ouvimos cantos gregorianos e trombetas nos céus” no momento que a espuma cremosa da Westvleteren 12 (dark ale, 10,2%vol) enfim tocaram nossos lábios. É, amigos. Nós também zeramos a vida.

Provamos também a Westvleteren 8 (Belgian Dubbel, 8%vol) e a Blonde (Belgian Blond Ale, 5,8%vol), além de provarmos alguns sanduíches e petiscos da casa.

Um pão aberto com um presunto estranhíssimo que mais parecia aquelas gelatinas picadas num creme que apareciam na festa da avó.

Achei a comida bem simples, fica bem atrás do nível das cervejas. Mas tudo fica perdoado pelo valor tanto das cervejas quanto da comida no In de Vrede: tudo muito barato!

Se pensar que todo o dinheiro do lucro da cervejaria ainda é convertido em caridade, a gente se sente até melhor em pedir mais um copo!

Quem visita o bar entre 14h e 17h tem direito a visitar o claustro da abadia (exceto em alguns dias específicos do ano). Infelizmente quando descobrimos isso o claustro também tinha acabado de fechar.

Cervejaria Westvleteren: Abadia de Sint-Sixtus
Foto: Fui Ser Viajante

Três é demais?

Yay, somos brasileiros que não desistem nunca, como dizia a propaganda. Depois de tanta insistência, conseguimos provar a melhor cerveja do mundo.

No fim, tudo valeu a pena pra viver essa experiência e hoje ter histórias pra contar pra vocês.

Mas ainda não desistimos de trazer uma caixinha de Westvleteren pra casa. Quem sabe um dia, quando a gente menos esperar, vamos estar passando novamente ali pela fronteira da Bélgica e dessa vez damos mais sorte?

Honestamente, talvez essa seja só mais uma desculpa pra voltar no In de Vrede e beber a Westvleteren 12 mais uma vez. Alguém de vocês vai me recriminar? 🙂

Cerveja Westvleteren 12 - Abadia Sint-Sixtus na Bélgica
Foto: Fui Ser Viajante

Como chegar na Westvleteren?

Agora vamos a parte prática. Como chegar na Westvleteren para dar uma espiada nos muros da Abadia Sint-Sixtus, relaxar com a vista do biergarten e beber a lendária Westvleteren 12 no bar In de Vrede!

A abadia fica no extremo oeste da Bélgica, na região rural da cidade de Vleteren, vizinha da mais estruturada Poperinge (a capital mundial do lúpulo).

Anote o endereço da Abadia Sint-Sixtus: Donkerstraat 12, 8640 Westvleteren, Bélgica.

O bar In de Vrede fica bem em frente a essa endereço. Atenção porque ele fecha todas as quintas e sextas-feiras. Nos demais dias, funciona das 10h às 21h, mas sempre confirme na página do Facebook do bar antes de ir.

Como chegar na Westvleteren de carro?

Nas duas vezes que fomos até lá, alugamos um carro com a RentCars e colocamos o endereço no GPS. Chegamos sem nenhum problema.

O In de Vrede oferece um amplo estacionamento – o que é essencial, já que a melhor forma de chegar lá é de carro!

A RentCars é uma ótima forma de alugar carros com o menor preço disponível (ela compara o preço das principais locadoras da região). Você pode fazer uma cotação gratuitamente aqui.

O pagamento é em reais (sem IOF), o seguro básico está incluído no valor e quem paga no boleto ganha 5% de desconto no preço da reserva.

Para atravessar a fronteira dos países também não tivemos nenhum problema. Certifique-se apenas que o carro alugado está certificado para circular nos países que você vai visitar (no contrato tem essa informação).

Como chegar na Westvleteren de transporte público?

A melhor solução é ir até Poperinge de trem (com saídas de Bruxelas via Gent).

De Poperinge até a abadia, uma opção é o Belbus 69. A parada é bem em frente à abadia. Você precisa reservar seu lugar no Belbus com pelo menos 2 horas de antecedência (tel.: +32 (0)59 56 52 56).

Você também pode esperar pelo ônibus “de linha regular”. Saindo da estação central de Poperinge, é o número 24 (Poperinge-Oostvleteren-Diksmuide).

Depois de 16 paradas, você vai chegar na estação Westvleteren Kerk. De lá, mais uns minutos caminhando e você vai estar na porta do In de Vrede.

Onde se hospedar na região na Westvleteren?

Depois de um longo dia de estrada e algumas cervejas, a melhor opção é reservar um quarto para pernoitar na região.

A cidade de Poperinge fica bem perto e oferece boa estrutura hoteleira. Inclusive, nossa hospedagem em Poperinge foi uma das melhores experiências que já tivemos na Europa.

O D’Hommelbelle é um Bed and Breakfast (B&B) que um simpático casal montou no andar superior da sua fantástica casa. A decoração era clássica e de extremo bom gosto, além de super confortável.

Outro destaque foi o café da manhã servido no salão do piso inferior, farto e com produtos orgânicos produzidos no jardim/horta da casa – para a qual tínhamos vista por uma grande janela de vidro que ambientava a sala.

Pra completar, o casal ainda teve a simpatia de passar de mesa em mesa contando detalhes da propriedade e dos produtos. Anota o nome dessa hospedagem porque vale a pena: D’Hommelbelle.

Você pode fazer sua reserva para D’Hommelbelle aqui.

Veja também outras opções de hospedagem em Poperinge.

Se tiver tempo, vale ainda explorar a cidade, a capital do lúpulo. A cidade abriga um interessante museu sobre o lúpulo, inclusive. Na estrada, também vale a pena atentar para os campos de lúpulo que estão por toda parte na região.

Fontes de pesquisa: Business Insider, site da Sint-Sixtusabdij Westvleteren e Fanpage do bar In de Vrede.

Quer mais roteiros cervejeiros pelo mundo?

A gente adora uma boa cerveja artesanal, por isso sempre procuramos cervejarias bacanas pra visitar nas nossas viagens.

Se você também adora cerveja, fique de olho nos posts da categoria Turismo Cervejeiro!

Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:
Maria de lourdes Costa Lemos disse:

É uma cerveja maravilhosa! Amor à primeira vista .

Rafael Cassemiro disse:

A Westvleteren nos faz querer voltar na Belgica só pra ir lá beber de novo!!
Grande Abraço e boas viagens

Leo Vidal disse:

Fiquei muito curioso para experimentar a melhor cerveja do mundo. Melhor ainda que vocês deram o mapa da mina. Vou incluir a cervejaria Westvleteren na minha próxima viagem.

Benjamim disse:

Amei o post… Obrigado por compartilhar…

Rafael Cassemiro disse:

Oi Benjamin, Obrigado pela Visita e boas viagens!

Rick disse:

Olá! Bem legal o post \o/
Uma dúvida: como vcs estava de carro, alguém ficou de “motorista da rodada” ou não há tanta preocupação com isso pela região, por ser uma zona turística cervejeira? =)

Rafael Cassemiro disse:

Oi Henrique, A legislação da Bélgica limita a 0,22mg/L de ar expelido (testado com bafômetro) ou 0,5g/L de sangue (testado com exame de sangue), por isso eu acabei só provando as cervejas no trajeto até a WestVleteren, já que ainda iria dirigir bastante, e lá então pude ficar mais a vontade, visto que estávamos hospedados bem pertinho do bar. Comumente na Europa não é normal ver blitz nas estradas como aqui no Brasil, mas você pode ser parado a qualquer momento para conferencia de documentos e teste do bafômetro se o policial entender que é necessário!
Grande Abraço, e boas viagens!

Quando fui na Westvleteren era inverno e não pude aproveitar muito a região. Mas valeu cada segundo, porque essa cerveja é maravilhosa. A Westvleteren 6 foi simplesmente a melhor blonde ale que eu tomei na vida, fora que a 12 é o paraíso.

Rafael Cassemiro disse:

Oi Johnnie, A região é realmente incrível e com mais tempo e com clima bom, dá pra visitar a St Bernardus e a Mont des Cats (no lado francês, mas pertinho dali também) e as cervejas são realmente incríveis..
Grande Abraço, boas viagens e cervejas melhores ainda 🙂