Como planejar um mochilão: 8 dicas básicas

Como planejar um mochilão | Pegar uma mochila e conhecer o mundo: esse era o meu sonho e aposto que é o sonho de muita gente por aí também.

E quando eu finalmente conseguir juntar meu pequeno orçamento com tempo suficiente pra viajar, veio a primeira (e mais importante) pergunta: como planejar um mochilão?

A resposta dessa pergunta não veio de cara. Precisei errar e acertar, aprender em cada viagem, para enfim conseguir a fórmula do sucesso nas minhas viagens.

Talvez, se naquela época pré-blogs de viagem, eu tivesse lido um post assim, com dicas básicas para um mochilão por conta própria, tudo teria sido mais fácil.

Por isso que hoje eu estou escrevendo esse post: para contar tudo que aprendi sobre como planejamento de viagens independentes.

Desde a escolha do destino, passando pelo orçamento de viagem até a definição de um roteiro que tenha tudo a ver com você.

Espero que te ajude a entender como planejar um mochilão que tenha a sua cara, e viver uma grande aventura pelo mundo!

Mas afinal, o que é um mochilão?

Não existe uma regra que diz ‘pode isso, não pode aquilo’ no mochilão.

O conceito de mochilão nasceu com o pessoal que planejava viajar de forma independente, com um orçamento mais enxuto, quase sempre encaixando mais de um destino no roteiro.

Mas hoje em dia esse conceito já mudou, se adaptou, se reinventou. Tem gente fazendo mochilão de luxo e até mesmo mochilão organizado por agência de turismo (como a BusAbout). Tem de tudo.

O símbolo do mochileiro, a famosa mochila de viagem, também não é obrigatória. Ela simboliza o desapego de viver muitos dias apenas com o que dá pra carregar nas costas.

Mas quem disse que mochileiro não pode viajar com mala de rodinhas quando o destino não exige deslocamentos excessivos? Ou que uma pessoa com problemas na coluna não pode ser um mochileiro?

O tipo de mala é só um detalhe do mochilão. O que importa é a experiência de viagem, que não tem muito a ver com as coisas que você leva, mas com os momentos que você vive.

Por tudo isso, não existe uma fórmula mágica de como planejar um mochilão. O mochilão é um estilo de viagem pra (quase) todo mundo, que permite adaptações e variações de acordo com o perfil de cada viajante.

Não importa se você é um mochileiro raiz ou faz parte da turma do mochilão mais ‘gourmet’. O que importa é descobrir o mundo, né non?

Como planejar um mochilão: checklist de dicas básicas!

Sair por aí com a máquina fotográfica numa mão e o roteiro na outra: era tudo que eu queria da vida. Mas sempre gostei de planejar cada detalhe, para aproveitar minha viagem sem preocupação.

Como planejar um mochilão por conta própria: checklist de dicas básicas

E foi errando e aprendendo que enfim entendi como planejar um mochilão! Do orçamento até o dia da viagem, aqui vai o que você precisa saber:

1 – Defina seu orçamento

Esse sempre vai ser o fator decisivo para o planejamento de qualquer mochilão: quanto você tem para gastar.

Quando você sabe quanto dinheiro pode gastar com a viagem, pode pesquisar quais destinos cabem no seu bolso. Com um orçamento mais folgado, você pode embarcar para a Europa.

Um orçamento mais apertadinho pode ser bem aproveitado em um mochilão pelo Brasil, ou até na América do Sul.

É importante lembrar que o orçamento de viagem sofre alteração por causa de vários fatores:

mês da viagem (alta e baixa estação), passagens aéreas (conseguiu comprar com antecedência? aproveitou alguma promoção?), cotação do dólar/euro, gastos que você pretende ter no destino (vai economizar com alimentação? vai gastar muito com entradas de museus/atrações?).

Também existem jeitos de aliviar o orçamento durante a viagem. Você pode trabalhar em um hostel para pagar hospedagem ou fazer couchsurfing, por exemplo.

2 – Escolha o destino, as datas e a duração da sua viagem

Com o orçamento definido, é hora de escolher até onde esse dinheiro pode te levar.

O que vai te ajudar nessa fase é ter em mente o seu tipo de viajante: você gosta de viagem cultural, destinos de aventura, viagem romântica, grandes cidades?

Para quem gosta de conhecer paisagens, um mochilão pela América do Sul pode ser uma ótima opção. Já se você gosta de história e arte, um mochilão pela Europa pode ter mais a ver com você.

O mês que você planeja viajar também interfere muito no planejamento. Quem viaja em alta estação paga mais caro e ainda conta com atrações mais lotadas.

Já quem viaja em baixa estação pode pegar cidades vazias, atrações fechadas ou mesmo ter problemas com o clima. Eu dou preferência a viajar sempre nos meses de outono/primavera, para pegar condições intermediárias.

Mas não tem jeito: tem destinos que pedem verão, outros que pedem inverno. Leve isso em consideração na hora de escolher as datas da sua viagem!

E quando você sabe direitinho qual é o seu orçamento, fica mais fácil planejar a duração da sua viagem. Afinal, não dá pra ver o dinheiro acabar no meio das férias, não é?

Tem destinos que são mais caros que outros! Você vai descobrir isso antes mesmo de sair de casa, quando começar a pesquisar preço de hospedagem e entrada nas atrações.

Está meio perdido e precisa de dicas de destinos que cabem no seu bolso?

Uma boa dica é usar a ferramenta Para Onde Viajar. Você diz de qual é sua cidade de origem, quanto pode gastar, o mês da viagem e quanto tempo você pretende viajar.

O site te dá várias opções de destinos, levando em consideração o preço das passagens, hospedagem, alimentação e sugerindo algumas atrações que cabem no seu bolso.

Dá pra incrementar a pesquisa com o número de pessoas que vão viajar, se você prefere hotel ou hostel ou se a viagem é no Brasil ou exterior. É uma ótima ferramenta para começar a planejar um mochilão!

Leia também: Para onde viajar no Brasil a cada mês do ano

3 – Pesquise as passagens

As passagens são um dos maiores custos da viagem, especialmente para quem pretende fazer um mochilão internacional. A melhor estratégia é a flexibilidade.

Com mais opções de datas, fica bem mais fácil encontrar um preço mais camarada nas passagens.

Mas a gente sabe que tem muita gente com pouca flexibilidade nas datas, que só consegue viajar em datas específicas, como as férias escolares.

Nesses casos, é preciso ficar ainda mais atento nas promoções e procurar as passagens com a maior antecedência possível, o que pode ajudar a encontrar melhores preços.

Onde pesquisar preço de passagens? Existem muitos comparadores de passagens aéreas na internet. Utilizo muito o Google Flights : basta colocar suas datas e a cidade de origem e destino, que ele compara as companhias aéreas e encontra o melhor preço disponível.

Como encontrar promoção de passagem? Existem sites que monitoram e divulgam promoções de passagem em tempo real! É preciso ficar atento, porque esses preços incríveis costumam acabar muito rápido.

Eu uso com frequência os sites Melhores Destinos e Passagens Imperdíveis. Os dois sites lançaram aplicativos para celular, onde você consegue ativar notificações de promoção para seu destino.

Outra dica é seguir as redes sociais desses sites (Facebook, Twitter e Instagram), onde eles sempre notificam as promoções do momento.

4 – Pesquise sobre o destino e monte o roteiro do seu mochilão

Montar o roteiro é minha parte favorita desse pré-viagem. Pra mim, a viagem já começa aqui!

Como planejar um mochilão por conta própria

Pesquisar sobre as principais atrações do lugar que vou conhecer, descobrir quais são as comidas típicas e até pesquisar um pouco sobre o idioma e os costumes locais.

Para pesquisar sobre o meu destino, minha principal fonte são os blogs de viagem (como esse aqui). Adoro ler as experiências reais de pessoas que já viajaram para uma cidade que eu ainda não conheço.

Procuro também sair do óbvio. Ir além daqueles posts básicos, como roteiro de 3 dias em Paris. Cada lugar no mundo tem atrações fantásticas, só esperando para serem descobertas!

Diversifique sua pesquisa usando termos como “Paris Lado B”, “o que fazer em Paris além do óbvio”, “atrações secretas de Paris”, por exemplo.

Se conseguir pesquisar em blogs em outros idiomas (principalmente o idioma do local) também, aí é que as possibilidades sobem ao infinito.
Eu também me inspiro muito com o Pinterest e com o Instagram.

Basta colocar uma #Paris no campo de busca, para descobrir lugares lindos que quero visitar – além de ganhar inspiração para fotos incríveis no destino! Você pode criar uma pasta no seu perfil do Pinterest para salvar todas as inspirações de viagem.

No Instagram, também dá pra usar o botão salvar e montar coleções com as fotos que mais te inspiram!

Na hora de montar o roteiro, é preciso levar em consideração o tempo de viagem. Eu gosto do estilo de viagem slow travel, então procuro sempre passar mais tempo em cada cidade, para aproveitar com calma cada destino.

Mesmo cidades pequenas tem muito a oferecer (lembram quando passei dois dias na pequena Colonia del Sacramento? Foi incrível!). Deixe que o destino te surpreenda!

4.1 Deslocamentos

Quer saber o que é essencial sobre como planejar um mochilão? Os deslocamentos!

A maioria dos mochileiros vai passar por mais de uma cidade, e precisa escolher a melhor forma de ir e vir.

Se você conferir nosso roteiro do mochilão por Peru-Bolivia-Chile, vai ver que fizemos trechos de ônibus, de avião e até mesmo de barco! E o que fez a gente escolher cada um desses meios de transporte?

Primeiro a gente estudou o trecho a ser percorrido, pra ver se havia rotas terrestres e/ou aéreas, se era seguro fazer o percurso de ônibus, se existiam viagens noturnas, qual o tempo de deslocamento e a diferença de valores de ir por terra ou pelo céu.

É um processo demorado, que envolve pesquisa em blogs e em sites de empresas de ônibus e avião. Mas fazer toda essa pesquisa é essencial para não cair em furadas.

Em outros destinos, como na Europa, o deslocamento de carro e/ou trem pode ser uma opção. Vale conferir os preços do aluguel do carro, mais a gasolina, pedágios e estacionamento e comparar com o valor da passagem de trem e de avião.

Um jeito fácil de comparar o valor do aluguel de carro em diversas partes do mundo é através do site da RentCars, um comparador que analisa as ofertas de locadoras no Brasil e no mundo.

A maior vantagem é que a reserva do carro é feita em reais, sem IOF.

O que eu sempre faço para alugar carro nas viagens é usar o site da RentCars para fazer uma comparação dos preços das locadoras locais.

O que o site faz é uma cotação gratuita, deixando mais fácil descobrir qual a opção de aluguel de carro com melhor custo-benefício.

A partir daí, é possível fazer a reserva do carro antecipada e sem taxas extras.

Um bom aplicativo para usar é o Rome2Rio (disponível para IOS e Android), onde você confere as alternativas de transporte para o destino da sua viagem (com comparação de preços e companhias que fazem as rotas).

4.2 Atrações

Como planejar um mochilão por conta própria: checklist de dicas básicas

Você pode pesquisar as principais atrações de uma cidade, além das melhores opções gastronômicas locais, em:

1) Blogs de viagem – veja nosso blogroll para ver nossos blogs de viagem favoritos!

2) Aplicativos de dicas de atrações e restaurantes, com avaliação de usuários, como The ForkYelpTrip Advisor e Foursquare.

3) Guias de viagem, como o Lonely Planet.

4) Sites com dicas locais, como o TripsappLocal Life, In Your Pocket 

Quando você escolher o que quer visitar, está na hora de encaixar essas atrações no seu roteiro e pensar em combinar isso com seu orçamento.

Fique atento aos dias e horários de funcionamento, sempre – anote isso no seu roteiro para não esquecer!

Uma boa dica é comprar as entradas de atrações mais concorridas com antecedência, pela internet, para evitar filas e garantir a visita. Para isso, eu uso o site Tiqets e Get Your Guide.

Pesquise e escolha as principais atrações que você quer visitar no destino.

Use o Google My Maps para ver o que fica perto e assim organizar cada dia de roteiro.

Procure as formas de deslocamento e aproveite para pesquisar os restaurantes que vale a pena incluir no roteiro naquela parte da cidade. Assim você organiza cada dia da sua viagem!

Não esqueça de deixar tempo livre para curtir a cidade sem programação, ou para descansar.

Deixar algumas brechas no seu roteiro é um dos segredos para ter uma viagem inesquecível!

5 – Prepara: documentos e vacinas

Planejamento é tudo na hora de viajar. Já vi gente voltar do portão de embarque por erros de documentação. E ninguém merece ver o sonho acabar porque esqueceu de renovar o passaporte, né?

Se você vai fazer uma viagem internacional, precisa tirar o passaporte.

E é importante fazer isso com a maior antecedência possível, já que é preciso agendar uma horário com a Polícia Federal, e nem sempre há disponibilidade para datas próximas.

Se você já tem um passaporte, verifique se o mesmo está na validade. Outra coisa: seu passaporte precisa ter pelo menos 6 meses de validade na data de entrada nos Estados Unidos/Europa.

Se está chegando perto do vencimento, está na hora de renovar o documento!

Para os países do Mercosul, você não precisa de um passaporte para embarcar.

Mas precisa do documento de identidade (Carteira de Habilitação, CTPS, Carteira Profissional e etc não são aceitas) – é necessário que seja recente e esteja em bom estado. Documentos mais antigos podem não serão aceitos no embarque.

Verifique se o país do seu destino exige visto de brasileiros. Caso seja necessário requerer um visto, também é bom fazer isso com antecedência.

O protocolo de cada consulado é diferente, e isso resulta em prazos diferentes também. E sempre é possível que você seja reprovado na primeira tentativa e tenha que reaplicar. Antecedência, sempre!

Para quem vai dirigir no exterior, vale verificar se, no seu destino, estrangeiros precisam apresentar a permissão internacional de direção.

Para retirar a carteira internacional, basta solicitar e pagar as taxas junto ao Detran da sua cidade.

Por último, veja se o seu destino exige alguma vacina para admitir sua entrada no país. O caso mais comum é o da vacina de febre amarela, nos países que exigem o certificado de vacinação.

Mas cada país também segue uma legislação sanitária própria, então verifique os requisitos de cada destino no site da Anvisa!

6 – Seguro viagem

Eu não viajo sem! O seguro viagem oferece cobertura médica e hospitalar durante nossa viagem, o que é essencial quando viajamos para países que não tem um sistema público de saúde.

A gente nunca sabe quando um imprevisto vai acontecer, e gastos com saúde fora do país podem representar um custo enorme (e não previsto) na viagem!

O seguro viagem é tão importante que, em viagens para a Europa, o Tratado de Schengen determina que todos os turistas contem com um seguro viagem de, no mínimo, € 30.000 de cobertura.

Muita gente viaja com o seguro viagem oferecido pelo cartão de crédito. É preciso ter comprado as passagens aéreas com o mesmo cartão, e conferir na apólice tudo que é oferecido (inclusive o valor da cobertura).

Na maior parte dos casos, o seguro viagem dos cartões trabalha com sistema de reembolso – você paga os gastos na viagem, e é ressarcido depois. É preciso levar isso em consideração, porque o gasto durante a viagem vai sair do seu bolso.

Especialmente por conta disso, eu sempre prefiro contratar um seguro viagem que cubra os gastos durante a viagem. Isso me faz viajar mais tranquila com a margem de gastos.

O que nós fazemos na hora de contratar seguro viagem é pesquisar preços e coberturas em sites que comparam os planos de várias seguradoras, como o site da Seguros Promo.

Você pode parcelar seu seguro viagem em até 6x no cartão. Tem 5% de desconto pagando no boleto. E com o cupom FUISERVIAJANTE5 você ganha mais 5%.

Além disso, a Real Seguros oferece um telefone de contato e assistência em português, que você pode ligar se precisar acionar o seguro durante a viagem.

Nunca esqueça de verificar tudo que está incluído e de levar a apólice impressa (junto com o número de telefone da empresa) para a sua viagem!

Para quem ainda tem dúvidas, temos um post que explicar porque vale a pena contratar um seguro viagem.

7- Reserva de hospedagem

Um dos principais tópicos a considerar sobre como planejar um mochilão é a hospedagem, já que ela pode representar um grande custo na viagem.

Eu não faço questão de luxo, mas sempre procuro por locais com boas avaliações de segurança e limpeza, além de ter o mínimo de conforto para descansar a noite.

No meu estilo de viagem, o hotel é somente o local para descansar a noite, então eu não costumo investir muito em hospedagem. 

Mas não importa se você procura um hotel de luxo ou um hostel para se enturmar com a galera: existem algumas dicas básicas para encontrar a hospedagem ideal para o seu mochilão!

Eu sempre procuro hospedagem no Booking.com – muito antes de ter o blog eu já conhecia e usava o site! Lá, encontro milhares de hotéis, hostels e pousadas, para todo tipo de viagem e viajante.

Se você pesquisa com antecedência, tem muita chance de encontrar um local na localização que você quer, com um preço que você pode pagar. 

Sempre confiro a avaliação dos outros hóspedes para ver se o hotel realmente oferece o que está prometendo. Se eu gostar, faço a reserva online.

Minha preferência é sempre pelas hospedagens que oferecem cancelamento gratuito e que me permitem realizar o pagamento somente no check-in (assim pago em dinheiro e evito as taxas do cartão de crédito!).

O bom de usar sempre o Booking.com é que depois da décima reserva no site, você passa a ser considerado cliente Genius, com direito a promoções e preços exclusivos.

Você pode refinar sua pesquisa no site com base no preço, localização, avaliação dos hóspedes, tipo de quarto (privativo ou compartilhad0), entre muitos outros detalhes da hospedagem. Eu adoro, confio e não abro mão de usar o Booking.com.

Mas quando não encontro um bom hotel, ou mesmo quando a viagem é com uma turma grande, dou uma olhada nas acomodações disponíveis no Airbnb.

Você pode alugar um quarto, um apartamento inteiro ou até uma casa no seu destino! Também dá pra filtrar os resultados por preço e localização. É uma ótima opção para quem quer se virar sozinho no destino, com mais liberdade.

Ah, e se você ainda não tem cadastro, pode aproveitar e se inscrever no Airbnb com esse link, que eu te dou R$130,00 de desconto na sua primeira reserva!

8 – Que moeda levar?

Como planejar um mochilão por conta própria: checklist de dicas básicas

Também não existe uma resposta única para essa pergunta quando a gente está pensando em com planejar um mochilão. Isso depende principalmente do destino, da cotação do dólar / euro na época da viagem.

Mas o fato é que, para o mochileiro econômico, viajar com dinheiro é a melhor opção para economizar com as taxas de IOF.

Mas além de escolher a moeda certa pra é levar, é preciso escolher cuidadosamente como e onde fazer câmbio, para não perder dinheiro.

Pense sempre se você está viajando para um país de moeda forte ou de moeda fraca. Quando a moeda é forte, vale a pena comprar a moeda já aqui no Brasil, quando estiver disponível – estamos falando de dólar americano, neo-zelandês, canadense e australiano, euro, libra, franco suíço, yen japonês, coroa dinamarquesa, norueguesa e sueca.

Em casos de países com moeda fraca (todas as outras moedas não citadas acima) ou quando a moeda não estiver disponível em casas de câmbio próximas, vale viajar com dólar ou euro e fazer o câmbio apenas no destino.

O blog Viaje na Viagem tem um post essencial sobre que moeda levar para mais de 50 países, com um bônus de como evitar pegadinhas nas casas de câmbio.

Dica bônus para planejar um mochilão: aplicativos essenciais!

Aqui tem uma dica extra pra você que quer saber como planejar um mochilão por conta própria!

Tenho uma lista de aplicativos para celular que me ajudam muito na hora de deixar toda a viagem organizada! Anota minha lista de essenciais:

Tripit (IOS e Android)

Com o Tripit, você vai entender como planejar um mochilão pode ser bem mais fácil do que parece! Eu uso para organizar todas as reservas e também para criar o roteiro.

No aplicativo consigo juntar em um só lugar os voos, reserva de carro, hospedagem, ingressos de atração, e muito mais. Com tudo em um só lugar, posso montar todo o cronograma do dia, passo-a-passo.

Com o Tripit, dei adeus às planilhas e listas de roteiro! No aplicativo, fica tudo organizado na palma da sua mão, online e offline. E tudo gratuito, viu? E dá pra usar as funções no site do Tripit também.

Travel Pocket (IOS e Android)

Uma maneira fácil de monitorar os gastos durante a viagem. O aplicativo ainda permite habilitar o GPS, para registrar onde você fez cada gasto.

SayHi (IOS)

É pago, mas é uma mão na roda quando você vai viajar para um país de língua bem diferente. Ele permite traduzir uma voz gravada de um idioma para outro.

Moovit (IOS e Android)

Aplicativo ótimo para descobrir como se deslocar pelas cidades. Diga onde você está e para onde você quer ir, que o aplicativo te responde quais os meios de transporte para chegar até lá!

Ainda te explica detalhadamente qual o local de embarque e te notifica no aplicativo que você está próximo ao ponto de desembarque.

Here We Go (IOS e Android)

Aplicativo de mapa offline e GPS, que quebra o maior galho para quem precisa se deslocar pela cidade, de carro ou a pé, mas está sem conexão de internet.

Resolva sua viagem

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Fotos do post: Pixabay.com

Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:

Obrigada por compartilhar todas as dicas! Mas estas dicas dos aplicativos são ouro.

Patrícia disse:

Eu fiz um mochilão pela Europa com meu marido em 2007 e não existia smartphone. Era tudo no papel mesmo. E dava tudo certo, porque nós planejámos tudo antes. Mas agora é muito mais fácil com a ajuda da tecnologia.

Rafael Cassemiro disse:

Oi Patrícia, hoje em dia, mesmo com toda tecnologia pra ajudar a gente sempre leva alguns trechos de mapas impressos como garantia. Mas realmente precisava de bem mais planejamento!
Obrigado pelo comentário

Bianca disse:

Ótimas dicas!!

Klécia disse:

Que bom que curtiu 🙂