Metrô em Roma: como funciona, mapa e dicas práticas para 2025

Se você está planejando sua viagem, provavelmente quer saber como usar o metrô em Roma. E a boa notícia é que o sistema é simples e eficiente.

Numa cidade com tantas atrações, o metrô de Roma facilita o deslocamento, ajuda a otimizar o tempo e fugir do trânsito, e com ele você consegue chegar na maior parte dos pontos turísticos de Roma.

Neste guia, você vai entender tudo o que precisa: mapa das linhas do metrô de Roma, tipos de bilhetes, como comprar e validar, horários e dicas essenciais para usar o metrô de Roma em 2025.

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Como funciona o metrô em Roma?

O metrô em Roma é operado pela Roma ATAC (Agenzia del trasporto autoferrotranviario del Comune di Roma), a mesma empresa responsável pelos ônibus, bondes e trens urbanos da cidade.

Isso significa que com um único bilhete você pode usar todos esses meios de transporte, o que facilita muito a locomoção entre as diferentes áreas da capital italiana.

O sistema tem boa cobertura, e te leva até bem perto da maior parte das atrações principais (embora algumas vezes será preciso combinar metrô + ônibus ou fazer o trecho final a pé).

Horário de funcionamento do metrô de Roma

O metrô de Roma funciona das 5h30 às 23h30, de domingo a quinta-feira, e até 1h30 nas sextas e sábados. A frequência varia entre 3 e 10 minutos, dependendo do horário e da linha.

Durante feriados e eventos especiais, os horários podem mudar, então vale sempre conferir as atualizações no site oficial da ATAC antes de sair.

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Tipos de bilhetes de metrô e onde comprar

O transporte público em Roma é integrado entre metrô, ônibus, bondes e trens urbanos.

Há diversos tipos de bilhetes, e essencial lembrar que, depois de comprar a passagem, é obrigatório validar o bilhete a cada embarque, sob pena de multa.

Uma informação bacana que vai te ajudar a economizar se estiver indo a Roma com filhos pequenos, é que crianças até 10 anos viajam gratuitamente nos meios da ATAC e Cotral, quando acompanhadas por um adulto com bilhete válido, dentro do território de Roma Capitale.

Já nos trens da Trenitalia, que viajam para outros destinos na Itália, o transporte é gratuito para crianças com até 4 anos incompletos, se não ocuparem assento próprio.

Confira quais são os tipos de bilhete para usar o transporte em Roma, e escolha o melhor para sua viagem:

BIT (€ 1,50)

É o bilhete básico. Válido por 100 minutos a partir da primeira validação, permite transferências entre ônibus, bondes e metrô, mas no metrô vale apenas uma entrada.

É o bilhete ideal para quem vai fazer trajetos curtos ou usar o transporte uma vez.

Fique atento: o bilhete BIT permite apenas uma entrada no metrô, mas você pode fazer transferência entre as linhas A e B/B1 sem sair das catracas.

No caso da linha C para a linha A, é necessário passar pela catraca da linha A e revalidar o bilhete, mas isso não gera custo extra, serve apenas para confirmar que ele ainda está dentro do período de validade.

Onde comprar: máquinas automáticas ou bilheterias nas estações de metrô e principais estações de trem, quiosques “Sali e Tabacchi” e alguns bares, ou pelo aplicativo myCicero.

MULTIBIT (€ 15,00 – livreto com 10 bilhetes)

Cada bilhete funciona como um BIT, válido por 100 minutos. Você pode usar os 10 bilhetes ao longo da viagem, sem precisar comprar novos durante o período de estadia.

O custo final é o mesmo de comprar o bilhete avulso, mas o livreto é prático para quem vai usar o transporte várias vezes, evitando idas repetidas à bilheteria.

Onde comprar: máquinas automáticas ou bilheterias nas estações de metrô e principais estações de trem.

Roma 24h / 48h / 72h (€ 8,50 / 15,00 / 22,00)

Cartões com validade limitada, que permitem viagens ilimitadas em todos os meios de transporte da ATAC durante 24, 48 ou 72 horas a partir da primeira validação. Perfeito para turistas que planejam explorar a cidade intensamente.

Onde comprar: máquinas automáticas, bilheterias nas estações de metrô ou quiosques autorizados, ou pelo aplicativo myCicero.

CIS (Semanal) (€ 29,00)

O CIS (Carta Integrata Settimanale) é um bilhete semanal válido por 7 dias consecutivos a partir da primeira validação, até as 23h59 do sétimo dia.

Permite viagens ilimitadas em todos os meios de transporte da ATAC dentro de Roma Capitale. Ideal para quem vai ficar mais tempo na cidade e quer usar transporte público de forma prática, sem se preocupar em comprar novos bilhetes.

Onde comprar: máquinas automáticas, bilheterias nas estações de metrô ou quiosques autorizados.

Roma Pass 48h / 72h (€ 32 / 52)

O Roma Pass é um cartão turístico que combina transporte ilimitado em Roma com acesso gratuito ou com desconto a museus e atrações selecionadas.

O Roma Pass 48h inclui 1 entrada gratuita; o Roma Pass 72h inclui 2 entradas gratuitas.

Se você valoriza conveniência (ter um único cartão para transporte e atrações), o Roma Pass é uma opção prática.

O prazo de validade começa na primeira utilização, seja no transporte ou no museu.

Preciso te avisar que algumas atrações importantes não estão incluídas no Roma Pass, como os Museus do Vaticano e a Capela Sistina.

Para avaliar se vale a pena adquirir o Roma Pass para sua viagem, confira o post completo Roma Pass x outros cartões de desconto em Roma: qual o melhor?

Resumo: compare os bilhetes de transporte em Roma

Como escolher o melhor bilhete de metrô em Roma para minha viagem?

Se você tem apenas um dia em Roma, provavelmente vai caminhar bastante pelo centro turístico, onde tudo fica próximo. Nesse caso, dependendo de onde estiver hospedado, talvez nem seja necessário usar o metrô.

Se estiver hospedado longe do centro, o bilhete único (BIT, €1,50) deve ser suficiente, mesmo pagando ida e volta.

Para quem fica 2 a 3 dias na cidade, vale avaliar Roma 48h, Roma 72h ou até o Roma Pass, se quiser visitar atrações.

Para estadias mais longas, faça as contas para ver se o cartão semanal (CIS) compensa, já que você provavelmente usará mais transporte público.

Como comprar bilhetes nas máquinas automáticas em Roma

Se você optar por comprar o BIT, MULTIBIT, Roma 24h/48h/72h ou CIS nas máquinas automáticas, o processo é simples:

1. Escolha o idioma da tela (italiano, inglês ou outros).
2. Selecione o tipo de bilhete que deseja.
3. Escolha a quantidade de bilhetes ou cartões.
4. Pague com cartão ou dinheiro (moeda local). A gente conseguiu pagar usando o cartão Wise sem problemas.
5. Retire o bilhete e o recibo, se desejar.
6. Valide o bilhete antes de embarcar, mesmo que já tenha saído da máquina.

Como validar seu bilhete no metrô de Roma

A validação é essencial. Sem bilhete validado, a multa é alta.

Bilhetes de papel: devem ser inseridos na catraca, que será desbloqueada. Guarde o bilhete até o final da viagem, pois fiscais podem solicitar.

Se a catraca não liberar, o bilhete pode estar expirado, com os 100 minutos de validade estourados, ou o BIT já ter sido usado em uma viagem de metrô.

Roma Pass: abra o código de barras no celular e aproxime do leitor eletrônico. A catraca vai abrir rapidamente, então passe sem distração.

App myCicero: ative a seção metrô no aplicativo para liberar o código de barras, que é válido por 5 minutos.

Contactless / Tap & Go: aproxime o cartão ou dispositivo NFC do leitor e aguarde a luz verde e abertura da porta.

Linhas do metrô de Roma (A, B e C)

O metrô de Roma tem três linhas principais: A (vermelha), B (azul) e C (verde). Elas são conectadas entre si, e também aos outros meios de transporte da cidade (ônibus, bondes e trens urbanos).

As Linhas A e B são as principais linhas que interessam ao turista, passando perto de muitas atrações. Você pode trocar de trem da Linha para Linha B (e vice-versa) na estação Termini, o grande centro da rede metroviária de Roma.

Já a Linha C conecta o subúrbio de Roma ao centro, e se conecta à Linha A na estação San Giovanni, para quem necessita fazer transferência de linhas.

Linha A – vermelha (Anagnina ↔ Battistini)

A Linha A do metrô de Roma corta a cidade de noroeste a sudeste, ligando as estações Battistini e Anagnina, passando por Roma Termini (conecta as linhas A e B do metrô, e também está ligada ao aeroporto Fiumicino).

Essa é a linha mais útil para turistas, pois passa por grande parte das atrações mais visitadas de Roma, incluindo Vaticano e o centro histórico.

Entre as estações da linha A mais importantes para quem está conhecendo a cidade, temos:

• Termini – conexão entre as linhas A e B do metrô, embarque para outras cidades da Itália e acesso fácil ao aeroporto Fiumicino (via trem Leonardo Express).
• Flaminio – próxima à Villa Borghese, Piazza del Popolo e início da Via del Corso.
• Spagna – parada quem vai visitar a Piazza di Spagna, a Via Condotti, a Villa e Galeria Borghese e o Panteão.
• Barberini – Fontana di Trevi – de lá, você chega à Fontana di Trevi, Piazza Navona e Via Veneto.
• Cavour – acesso ao bairro Monti, cheio de cafés e lojinhas locais.
• Ottaviano e Cipro – paradas próximas aos Museus do Vaticano e à Basílica de São Pedro.
• Anagnina – estação final, ponto de conexão com ônibus para o aeroporto Ciampino.

Linha B – azul (Laurentina ↔ Rebibbia / Jonio)

A Linha B do metrô de Roma liga o sul ao nordeste da cidade, conectando as estações Laurentina e Rebibbia.

Ela tem uma bifurcação chamada Linha B1, que segue o mesmo trajeto até a estação Bologna, de onde se separa em direção a Jonio.

É preciso ficar atento à sinalização do trem antes de embarcar, sempre confira o destino final no painel!

Apesar de ter menos paradas turísticas do que a Linha A, a Linha B é usada principalmente por quem quer visitar o Coliseu.

Entre as estações mais úteis para o viajante estão:

• Basilica San Paolo – dá acesso à Basílica de São Paulo Extramuros, uma das quatro basílicas papais de Roma.
• Colosseo – parada para o Coliseu e o Fórum Romano.
• Circo Massimo – acesso ao Circo Máximo e ao Monte Aventino.
• Piramide – próxima ao bairro de Testaccio e ao terminal ferroviário de Ostiense, que leva à região costeira de Ostia.

Linha C – verde (Pantano ↔ San Giovanni)

A linha C é a mais nova do metrô de Roma e a primeira totalmente automatizada, sem maquinista. Hoje ela conecta os subúrbios do sudeste da cidade até a estação San Giovanni, onde dá para trocar para a linha A.

É uma linha moderna, e algumas estações já funcionam como pequenas “estações-museu”, mostrando achados arqueológicos encontrados durante a construção.

Estão sendo construídas mais três estações que vão entrar no centro de Roma: Porta Metronia, Colosseo – Fori Imperiali e Venezia.

Quando a obra estiver concluída, a estação Colosseo vai se conectar com a linha B, o que vai facilitar a chegada ao Coliseu e ao Fórum Romano para quem vem do subúrbio de Roma.

Por enquanto, se você está nessa linha e quer ir até o Coliseu, uma opção é fazer uso da integração metrô + tram (bonde). Você pode fazer a baldeação na estação San Giovanni, que funciona como uma estação de tram e metrô.

Apesar da linha C por enquanto não circular perto das atrações turísticas de Roma, ela comunica o subúrbio ao centro.

Inclusive, na nossa primeira vez na cidade, ficamos hospedados em Roma no bairro de Laterano, pertinho da Basílica Papal de San Giovanni (foi mais econômico, e com o metrô a gente consegue chegar ao centro histórico rápido).

Baixe o mapa do metrô de Roma

Você pode baixar o mapa oficial em PDF do metrô de Roma, que combina também as linhas de tram, além das ferrovias regionais e urbanos. Esse mapa pode te ajudar a calcular trajeto e conexões.

Os mapas do metrô estão disponíveis em todas as estações e dentro dos vagões, para facilitar a sua consulta.

Dicas essenciais para usar o metrô em Roma

• Valide seu bilhete SEMPRE!
• Nunca joge fora o bilhete antes de terminar a viagem, pois o fiscal pode solicitar o bilhete a qualquer momento.
• Evite horários de pico: Para uma experiência mais confortável, evite viajar durante os horários de pico, especialmente pela manhã e no final da tarde.
• Você pode transitar com malas no metrô de Roma, mas procure não ocupar os corredores e evite ao máximo usar o metrô com malas em horário de pico, pois a chance de perrengue é alta.
• Segurança: Attenzione pickpocket! Os batedores de carteira infelizmente são uma realidade frequente perto dos pontos turísticos de Roma, e também no metrô. Mantenha seus pertences seguros e fique atento.
• O bilhete de trem normal não serve para ir até o aeroporto de Roma. Leia aqui como ir do centro de Roma ao aeroporto Fiumucino.

Vale a pena usar o metrô em Roma?

O metrô em Roma é uma maneira conveniente e eficiente para driblar o trânsito confuso e se deslocar entre as regiões da Cidade Eterna.

Uma última dica que quero deixar é que você use um aplicativo de celular para calcular os deslocamentos e escolher o melhor meio de transporte em Roma para o seu trajeto.

Pode ser o Google Maps ou o CityMapper (gostamos muito desse aplicativo, já usamos em várias cidades da Europa e é muito eficiente e preciso, vale a pena baixar).

E eu sei que já falei mas vale repetir: quando em Roma, caminhe!

Roma é um museu a céu aberto, e cada caminhada sempre traz muitas surpresas.

Confira também a localização da sua hospedagem, pois muitas vezes você vai estar a uma curta distância de muitos dos pontos turísticos da cidade.

FAQ – perguntas frequentes sobre o metrô em Roma

Continue planejando seu roteiro na Itália

Agora que você conhece os principais meios de transporte para ir de Roma a Florença, é só montar seu roteiro e viver la dolce vita.

Aqui no blog, temos diversos outros posts sobre planejamento de viagem para a Cidade Eterna, que você pode ler a seguir. Confira:

• Roteiro na Itália: 8, 15 ou 20 dias de viagem
• O que fazer em Roma em 3 dias
• O que fazer em Florença
• Onde se hospedar em Roma: melhores bairros
• Coliseu de Roma – dicas essencias
• Como ir do aeroporto Fiumicino ao centro de Roma
• Roteiro de 3 dias em Roma
• Pontos turísticos de Roma
• Roma Pass vale a pena?
• Galeria Borghese em Roma: como é a visita?
• História do Gelato Italiano

Resolva sua viagem

Lila Cassemiro

Pernambucana de Gravatá, Lila cresceu entre histórias e sabores que despertaram seu interesse por cultura e lhe deram um olhar atento às diferentes realidades de mundo. Começou a viajar depois de adulta, e entre suas andanças já morou em cidades como Recife, Vitória de Santo Antão e Pittsburgh (EUA). Hoje, usa o Rio de Janeiro como base para seguir explorando o mundo. Com 20 países e 22 estados brasileiros na bagagem, Lila se dedica a viagens culturais e gastronômicas, sempre em busca de experiências autênticas. É sommelier de cervejas formada pelo Science of Beer Institute, formação que ampliou seu olhar sobre a relação entre território, tradição e sabor. Criadora do Fui Ser Viajante, Lila produz conteúdos baseados em vivência real e curadoria própria. No blog, compartilha roteiros detalhados, dicas práticas e análises culturais que ajudam o leitor a planejar uma viagem com confiança, indo além dos cartões-postais.

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