Mosteiro de Alcobaça em Portugal: como é a visita

O Mosteiro de Alcobaça é uma joia da arquitetura de Portugal. Além da beleza da igreja e do antigo claustro, esse lugar ainda foi o palco de um importante episódio da história de Portugal.

As paredes do Mosteiro de Alcobaça foram testemunhas de uma história de amor proibido, e das intrigas que se formaram dentro do governo do país.

Nesse post, vou contar como foi nossa visita ao mosteiro de Alcobaça em Portugal: como chegar, história do Mosteiro de Alcobaça, o que esperar da visita e principais atrações para ver por lá.

Confira as dicas:

Mosteiro de Alcobaça: uma das 7 maravilhas de Portugal

Entre 2006 e 200 o Mosteiro de Alcobaça foi escolhido por voto popular como uma das 7 maravilhas de Portugal.

Junto com ele, apareceram na lista outros monumentos grandiosos de Portugal, como o vizinho Mosteiro da Batalha, o Castelo de Óbidos, o Castelo de Guimarães, o Mosteiro dos Jerônimos, a Torre de Belém em Lisboa e o Palácio Nacional da Pena em Sintra.

Em nossa primeira viagem a Portugal, montamos um roteiro de carro para percorrer a rota Lisboa – Porto. Com um pouco de planejamento, foi possível incluir na programação todas as 7 maravilhas culturais de Portugal.

Leia também: 13 itens essenciais para levar em uma viagem de carro

Foi uma viagem e tanto, repleta de histórias e muitas belezas da arquitetura.

Se esse é seu tipo de viagem, tem um post aqui no blog só falando do roteiro pelas 7 maravilhas de Portugal.

E aqui tem nosso vídeo no Youtube com imagens do dia da nossa visita ao Mosteiro de Alcobaça:

Onde fica o Mosteiro de Alcobaça em Portugal?

O Mosteiro de Alcobaça fica a 120 km de Lisboa, na região central de Portugal, em uma pitoresca cidade batizada com o mesmo nome do mosteiro: Alcobaça, no distrito de Leiria.

Visita ao Mosteiro de Alcobaça em Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

A cidade de Alcobaça fica na região central de Portugal, bem próxima de outros destinos turísticos no país, que podem entrar no seu roteiro em Portugal:

  • o Santuário de Fátima, a 43km,
  • a vila de Óbidos, a 40km,
  • as espetaculares Grutas de Mira de Aire, a 33km, e
  • a cidade de Batalha e seu mosteiro, a apenas 20km de distância uma da outra.

Tem muita gente que, inclusive, se programa para visitar todas essas atrações em um dia. Foi como nós fizemos.

Começamos o dia em Batalha (onde pernoitamos), seguimos para Alcobaça (onde almoçamos), para a tarde ver as Grutas de Mira de Aire e terminamos o dia em Fátima.

Foi um dia cheio. Deu pra visitar tudo, apreciar os monumentos, mas é importante dizer que quando chegamos em Fátima já era final do dia (por volta das 16h). Muita coisa já estava fechando.

Conseguimos visitar a igreja e os túmulos dos pastores, mas atividades religiosas como missas e confissões já estavam se encerrando, e as lojas com lembrancinhas também fecharam por volta das 17h.

Se Fátima é uma prioridade do seu roteiro, sugiro que divida essa lista de atrações em dois dias.

E para pernoitar na região, a cidade de Batalha é maior, tem uma boa estrutura de pousadas e restaurantes.

História do Mosteiro de Alcobaça em Portugal

As terras que ficam na confluência dos rios Alcoa e Baça tinha acabado de ser reconquistada do domínio dos mouros.

Elas foram doadas pelo rei D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal) a Bernardo de Claraval, numa iniciativa para construir um mosteiro e firmar o povoamento da região.

Ou seja, a construção do Mosteiro de Alcobaça é praticamente contemporânea da sagração de Portugal como nação independente.

Visita ao Mosteiro de Alcobaça em Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

E tem tudo a ver com o surgimento da cidade que leva o seu nome (já havia registros de povoados nessa região, com outros nomes, mas a vila foi fundada a partir do mosteiro).

Os primeiros registros de construção de um mosteiro “provisório” são de 1152. A carta de doação veio em 1153. A construção do imponente Mosteiro de Alcobaça só começou de fato em 1178 e levou mais de 100 anos.

Seu nome “oficial” é Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e ele é a primeira construção de estilo inteiramente gótico em solo português.

Bernardo de Claraval pertencia a ordem de Cister (ordem religiosa reformada, que surgiu na França a partir de antigos monges beneditinos, que preferiam manter uma observância super estrita a Regra de São Bento).

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Com isso, os monges cistercienses (ou monges brancos, por conta da cor do hábito) ficaram responsáveis pela construção do Mosteiro de Alcobaça em Portugal, e fizeram isso seguindo os ensinamentos de austeridade e simplicidade.

O Mosteiro de Alcobaça foi tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade em 1989, e é um considerado monumento português desde 1910.

O título de maravilha de Portugal veio sagrar uma devoção de longa data que os portugueses tem pelo mosteiro.

Além de destacar ainda mais a história de amor mais famosa de Portugal, guardada dentro das portas seculares Mosteiro de Alcobaça – e que atrai milhares de peregrinos e curiosos até Alcobaça, todos os anos.

O mosteiro de Alcobaça e o amor proibido de D. Pedro e Inês de Castro

Fugindo um pouco do padrão de linhas rígidas e frias da arquitetura gótica do Mosteiro de Alcobaça, você vai encontrar em posição de destaque, bem próximo ao altar-mor, e um de cada lado, separados pela nave principal, dois túmulos ricamente ornados.

Estes são os túmulos de D. Pedro I e D. Inês de Castro, os reis portugueses protagonistas da maior história de amor proibido desde Romeu e Julieta.

Túmulo de Pedro I e Inês de Castro, reis de Portugal
Foto: Fui Ser Viajante
Túmulo de Pedro I e Inês de Castro, reis de Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Para resumir uma história bem grande, D. Pedro I era herdeiro do trono em Portugal, e foi decidido que ele se casaria com Constança Emanuel, uma nobre castelhana.

Quis o destino que Constança levasse para a corte, como uma de suas damas de companhia, uma jovem chamada Inês de Castro – que era muito, muito linda. O príncipe caiu de amores por Inês, e a jovem o amou de volta.

A confusão estava armada – até porque os amantes não fizeram nenhuma questão de manter a discrição.

A situação ficou ainda mais tensa quando o Rei D. Afonso IV, começou a ficar incomodado com a influência que os irmãos de Inês poderiam exercer sobre o príncipe.

O rei fez tudo que pode para acabar com o romance. Incluindo mandar Inês para um exílio na fronteira de Portugal e Espanha.

Entre idas e vindas, Constança morreu ao dar a luz ao seu segundo filho. D. Pedro I prontamente mandou buscar Inês. Eles foram morar em Coimbra, e entre 1346 a 1354, Inês teve quatro filhos.

Nesse meio tempo, o D. Pedro I se recusava a desposar uma das nobres da corte, sobre o pretexto que seguia de luto por Constância. E vivendo com a Inês. Sacou a esperteza?

Mas os filhos ilegítimos de Inês se tornaram uma ameaça ao trono. Havia boatos que eles planejavam um “golpe” para assumir o reino no lugar de D. Fernando, o primogênito de Constância.

Sobrou pra Inês. O rei D. Afonso IV mandou matá-la para encerrar o romance proibido do filho.

Agora, Inês é morta. Já ouviu esse ditado por aí? Ele vem dessa história. Pedro nunca perdoou o pai por matar sua amada, teve conflito armado e tudo.

Quando D. Afonso morreu, Pedro assumiu o trono e resolveu organizar a vingança em nome de sua amada. Mandou matar os assassinos de Inês e arrancar seus corações.

O Rei ainda afirmou que havia se casado secretamente com Inês, o que fez com que ela fosse reconhecida como rainha póstuma.

Inês recebeu todas as honras que lhe eram devidas – incluindo o sepultamento no Mosteiro de Alcobaça.

Os restos mortais de Inês foram transferidos com toda pompa. Quando Pedro morreu, foi ali que foi enterrado, frente a frente com o amor de sua vida.

Visita ao Mosteiro de Alcobaça: como foi nossa experiência

Quando fomos a Alcobaça, era um dia de domingo. Optamos por ir bem cedo, já que tínhamos um dia cheio de atrações pra visitar (o mosteiro abre às 9h, vale dizer).

O centro estava calmo e achamos facilmente um lugar pra estacionar em uma das ruas próximas à praça central.

Fomos caminhando. Quanto mais a gente se aproximava, mas eu ia tomando dimensão do tamanho do Mosteiro de Alcobaça.

Cidade de Alcobaça. Chegando ao Mosteiro de Alcobaça
Foto: Fui Ser Viajante

Na praça, o monumento se revelou completamente – e comecei, admirada, a ir de um lado a outro tentando achar o melhor ângulo para fotografar a gigantesca fachada com cerca de 220 metros de comprimento!

Visita ao Mosteiro de Alcobaça, em Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

As linhas originais, em sua maioria, são sóbrias, medievais, frias.

As exceções ficam por conta do frontispício e torres da igreja, que foram reformadas no século 18 e ganharam traços barrocos, que contrastam com o estilo gótico original do pórtico e dos muros que escondem os claustros.

Na praça, o movimento aumentou consideravelmente. Estava acabando uma missa bem quando chegamos. Foram alguns minutos de movimento: gente saindo, alguns turistas aguardando para entrar depois do serviço religioso.

Aproveitei esses momentos de espera para fotografar de novo e de novo a fachada da igreja.

Fachada do Mosteiro de Alcobaça em Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Por dentro da igreja do Mosteiro de Alcobaça

Quando finalmente entramos na igreja, eu fiquei ainda mais impressionada. Lado a lado, a imensidão e o vazio.

Corredores imensos. Porta adentro, são mais de 100 metros até o altar. A imensidão se estende também para o céu, com um pé direito de mais de 20 metros de altura. A imensidão.

Ao mesmo tempo, o nada. Poucos adornos, poucos detalhes. A pedra branca e fria. O vazio. Uma poesia em estilo gótico.

Alcobaça, Portugal - mosteiro
Foto: Fui Ser Viajante

Se você, como eu, tem fascínio e arquitetura e histórica de igrejas, prepare-se para se surpreender e encantar com a beleza do Mosteiro de Alcobaça.

Com a máquina fotográfica a postos, caminhei para todos os lados, explorei cada canto.

Imagem de Nossa Senhora de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Até encontrar a principal atração dessa igreja – o detalhe fundamental, que atrai portugueses e turistas de todas as partes até ali.

Os túmulos do rei D. Pedro I e sua rainha póstuma, Inês de Castro repousam um a frente do outro, bem ali no transepto da igreja do Mosteiro de Alcobaça.

Frente a frente, os túmulos quase se perdem perante a imensidão da igreja. Mas é impossível não olhar para eles com a emoção e a curiosidade que uma história de amor desperta em todos nós.

Aqueles suntuosos túmulos reais trouxeram a redenção para um amor que nunca achou seu lugar em vida. E agora, os amantes estão de frente um pro outro, esperando para se encontrar imediatamente no dia da ressurreição cristã.

Túmulo de Pedro I e Inês de Castro, reis de Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

O tempo e as guerras na Europa já se encarregaram de causar alguns danos aos mausoléus reais, mas isso em nenhum momento prejudica a beleza da escultura.

Apenas acrescenta mais capítulos a essa história de amor que atravessa os séculos.

Além dos túmulos dos reis Pedro e Inês, na igreja do Mosteiro de Alcobaça você também encontra o Panteão dos Reis, uma cripta onde estão sepultados outros membros da Casa de Borgonha.

Conhecendo o claustro do Mosteiro de Alcobaça

Depois que terminamos de passear pela igreja, compramos o ingresso para conhecer a parte onde os monges moravam sua vida de reclusão. Você vai encontrar a mesa para venda dos bilhetes e a entrada dos claustros perto da porta principal da igreja, no lado esquerdo.

Salas, cozinha, dormitórios, além de jardins e as varandas superiores do claustro, você pode conhecer tudo livremente pagando a taxa de 6 euros.

Depende da sua curiosidade: a visita completa pode levar de 1 hora até metade de um dia inteiro. Recomendo separar pelo menos 2 horas para apreciação.

Logo o primeiro lugar que entramos é a Sala dos Reis, ornada na sua parte inferior com azulejos que contam a história do mosteiro, e na parte superior com estátuas de antigos monarcas portugueses.

Sala dos Reis, mosteiro de Alcobaça em Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Dessa sala, passamos para o Claustro de D. Dinis, ou Claustro do Silêncio numa alusão ao voto de silêncio dos monges que ali moravam. Este é o maior claustro medieval português, construído durante o reinado de D. Dinis.

Construído em 1820, sob o reinado de D. Dinis, essa construção chegou a abrigar mais de 900 monges em certo período da história do Mosteiro de Alcobaça.

No centro do claustro, um rico jardim cheio de plantas frutíferas e também ornamentais. A beleza dos arcos, vãos e corredores rendem lindos ângulos para fotos.

Mosteiro de Alcobaça Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Circundando o claustro, você pode acessar outras salas, como o lavabo, que fica bem em frente ao refeitório, a Sala do Capítulo, o dormitório e a sala dos monges.

É preciso usar um pouco de criatividade para imaginar como era a vida no mosteiro, já que não há mobília nenhuma pelas salas. Só a indicação do que ali funcionava.

Claustro do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante
Claustro do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante
Claustro do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante
Claustro do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Mas já que estamos falando de mobília e decoração, um dos poucos remanescentes da época áurea do Mosteiro de Alcobaça pode ser visto na cozinha – uma gigantesca chaminé que se estende por 18 metros, até sair pelo teto.

Olhe a foto com atenção: cabe uma pessoa em pé embaixo da chaminé! Dizem que era possível assar um boi inteiro na fogueira que costumava ser acesa na cozinha do Mosteiro de Alcobaça.

Cozinha do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

A cozinha ainda guarda outras curiosidades: o rio Alcoa chegou a ser desviado para suprir o mosteiro com água. Essa água abastecia um tanque nos fundos da cozinha, e também o lavabo.

E mais: a cozinha era toda revestida de cerâmica branca (talvez para facilitar a limpeza?).

Com tantos monges para alimentar e os votos de caridade para a atender a comunidade que se firmava nos arredores do mosteiro, faz realmente sentido que eles tivessem uma cozinha bem equipada.

Alguns anos mais tarde, durante o reinado de D. Manuel, foram feitas ampliações no Mosteiro.

Foram construídas uma livraria (localização desconhecida), colocado um novo cadeiral na Igreja, e foram construídos o Sobreclaustro (piso acima do claustro de S. Dinis) e uma nova Sacristia.

De tudo isso, hoje só restam o Sobreclaustro e o Atrium da Sacristia. De toda forma, o sobreclaustro oferece uma visão privilegiada de todo o conjunto, e merece que você explore cada cantinho.

Vista do Sobreclaustro do Mosteiro de Alcobaça
Foto: Fui Ser Viajante
Vista do Sobreclaustro do Mosteiro de Alcobaça
Foto: Fui Ser Viajante
Vista do Sobreclaustro do Mosteiro de Alcobaça
Foto: Fui Ser Viajante
Vista do Sobreclaustro do Mosteiro de Alcobaça
Foto: Fui Ser Viajante

Com isso, encerramos a visita a esse monumento de Portugal. Se você gosta de arquitetura e igrejas históricas, com certeza vale a pena fazer esse desvio da rota super turística e vir conhecer essa parte do país.

O que fazer em Alcobaça além do mosteiro

Aproveite para caminhar um pouco pelo centrinho de Alcobaça. A cidade é charmosa, pacata, e tem alguns tesouros escondidos.

Vale a pena entrar nas lojas de cerâmica, que são outra tradição de Alcobaça.

A cidade detém um pedaço da história da cerâmica em Portugal, já que os monges barristas começaram a trabalhar com o barro há mais de 700 anos naquela região.

Cerâmica de Alcobaça em portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Há lojas e até fábricas de cerâmica que você pode visitar em Alcobaça, como a Cerâmica Antônio Rosa. É uma ótima opção de lembrança para trazer pra casa.

Outra coisa pra fazer em Alcobaça além do mosteiro é provar doces conventuais.

A tradição dos doces portugueses mostra que era comum surgirem receitas de novos doces perto de mosteiros e conventos, e em Alcobaça não foi diferente.

Anote o endereço: a Pastelaria Alcôa fica bem pertinho do mosteiro: Praça 25 de Abril, 44 e tem um tanto de doces premiados no cardápio.

O doce tradicional da cidade é a Cornucópia, e também há doces batizados em homenagem aos reis, como o Diário de Inês, ou ao Santo fundador do mosteiro, o Pudim de São Bernardo.

Mosteiro de Alcobaça: o que saber antes de ir

Decidiu visitar o Mosteiro de Alcobaça? Aqui organizei algumas dicas, informações técnicas que vão te ajudar na sua visita.

Qual o horário de funcionamento do Mosteiro de Alcobaça?

O horário de funcionamento para os visitantes no Mosteiro de Alcobaça vai de 9h às 18h (durante o inverno e meses de baixa estação) e até às 19h durante a alta temporada dos meses quentes, de abril a setembro.

Alcobaça, Portugal - mosteiro
Foto: Fui Ser Viajante

Quanto custa a visita ao Mosteiro de Alcobaça em Portugal?

A visita à igreja é gratuita. Você pode participar de uma missa, ou caminhar respeitosamente pelo tempo, observando e fotografando.

Para visitar as demais dependências: os claustros onde viviam os monges, junto com os belos jardins e varandas dessa parte do Mosteiro de Alcobaça, é preciso pagar uma taxa de 6 euros.

Se você pretende visitar também o Mosteiro da Batalha, existe a possibilidade de adquirir um bilhete integrado de 15 euros, que inclui a entrada nesses dois mosteiros, e ainda no Convento de Cristo em Tomar, que fica também não muito distante dali.

Esse bilhete integrado é válido por 7 dias. Mas Só vale a pena se você for mesmo visitar os 3 monumentos.

Para visitar todas essas atrações, recomendo fortemente que você esteja viajando de carro ou contrate um passeio guiado que te leve de uma atração a outra. Transporte público não é uma opção indicada para fazer esse circuito.

Como chegar ao Mosteiro de Alcobaça?

O mais recomendado é fazer o trajeto de carro. Fazer essa viagem com transporte público é possível, mas é uma viagem e tanto. .

Para chegar em Alcobaça saindo de Lisboa, você deve pegar um autocarro até Óbidos (1 hora de viagem, empresa Rodotejo).

De Óbidos até Alcobaça, há ônibus das empresas Rápida Verde e Rodoviária do Oeste (de 50 min a 1h de trajeto. Consulte os horários aqui.

Para quem quer visitar Alcobaça e Batalha num só dia, fica praticamente fica inviável sem um carro. Você não vai ter tempo hábil para pegar mais uma condução e chegar a tempo de encontrar o mosteiro da Batalha aberto.

Uma opção pode ser pernoitar em Batalha (como nós fizemos). Há boas opções de hospedagem e restaurantes na cidade.

Como alugar um carro em Portugal?

Se você dirige, alugar um carro é a melhor opção, ainda mais se você não está viajando sozinho. Alugar um carro em Portugal sai mais barato do que você imagina, e não tem muita burocracia.

Para alugar carros no exterior, eu sempre uso o site da RentCars para fazer uma comparação de preços.

O site compara os carros e tarifas disponíveis em dezenas de locadoras locais, e mostra rapidamente qual a opção com melhor custo-benefício.

Além disso, o pagamento das reservas feitas no site pode ser feito em reais (sem IOF), o que barateia os custos. E você pode incluir o seguro no valor da sua reserva.

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Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:
Teresa disse:

Adoro blogs de viagem, e estamos indo para Portugal. Achei esse bem caprichado: parabéns!!

Rafael Cassemiro disse:

Obrigado pelo comentário Teresa.
Que sua viagem seja incrível!

Carlos disse:

Boa tarde! Dicas muito importantes pra novatos em Portugal. Obrigado pelas fotos e textos. Continue nos brindando com dicas maravilhosas. Atte,

Lila Cassemiro disse:

Estamos felizes que você gostou do post, Carlos!