Como planejar viagem: guia completo para montar uma viagem do zero
Seja uma escapada de fim de semana ou uma aventura de 20 dias por outro continente, saber como planejar uma viagem faz muita diferença, tanto para o seu bolso quanto para sua experiência no destino.
Mas com tanta informação disponível, dá aquele bug na mente: por onde começar? Qual a ordem certa das decisões? O que não pode ficar de fora?
Neste guia completo, eu vou te mostrar como organizar uma viagem do zero, com um passo a passo prático e direto ao ponto.
Vamos falar sobre escolha de destino, orçamento, passagens, hospedagem, roteiro dia a dia e todas aquelas partes que ninguém lembra, mas são essenciais (alô, seguro viagem!).
E se você quer evitar listas perdidas no bloco de notas e abas infinitas no navegador, também vou te mostrar como planejar viagem usando o Planner dos Viajantes, disponível em duas versões: template Notion e planilha Excel.
Desenvolvi e uso esse planner para planejar todas as minhas viagens. Ele ajuda a organizar tudo em um só lugar: destinos, roteiro, gastos, checklist e tudo mais que você precisa na hora de planejar uma viagem de sucesso.
Então, bora aprender a planejar a viagem perfeita?
Quando começar a planejar uma viagem?
Uma dúvida muito comum de quem quer organizar uma viagem do zero é: com quanto tempo de antecedência eu devo começar a planejar?
E a resposta é: depende. O tempo ideal varia conforme o destino, a época do ano e o tipo de viagem que você está organizando.
Mas calma, que a gente vai destrinchar isso agora.
Viagens na alta temporada x baixa temporada
Se você quer viajar durante alta temporada (férias escolares, feriados prolongados ou datas festivas como Natal, Réveillon, Carnaval, verão na Europa etc.), o ideal é começar a planejar com pelo menos 6 meses de antecedência.
Nessa época, a concorrência por passagens, hospedagens e até ingressos para atrações é maior, e os preços sobem rápido. Quanto antes você reservar, maiores as chances de economizar e garantir boas opções.
Já para baixa temporada, o planejamento pode ser um pouco mais flexível. Cerca de 3 meses de antecedência é um bom prazo para organizar tudo com calma, pesquisar preços e aproveitar promoções.
Além disso, muitos destinos ficam mais tranquilos e agradáveis fora do período de pico.
Se você ainda não tem um destino definido, use o calendário do seu planner de viagem (no Notion ou no Excel) para mapear feriados, fins de semana prolongados e datas livres.
Assim fica mais fácil visualizar as possibilidades e começar a montar seu roteiro.
Cronograma de planejamento: o que fazer 1 ano, 6 meses, 3 meses e 1 mês antes da viagem
Para você tem dúvidas do que fazer em cada momento, aqui vou te dar uma ideia de qual o período mais indicado para cada etapa do planejamento.
Lembre que é uma ideia geral, que você pode ajustar conforme o seu estilo de viagem e destino:
- 6 a 12 meses antes – Ideal para viagens longas, internacionais ou em alta temporada. Hora de definir o destino, estudar o clima, verificar documentos, buscar passagens promocionais e montar um pré-roteiro.
- 3 a 6 meses antes – período excelente para reservar hospedagens, organizar passeios e começar a pensar na logística da viagem (deslocamentos internos, chip, seguro etc.).
- 1 a 3 meses antes – hora de fechar os detalhes: ingressos, seguro, planejamento financeiro, roteiros dia a dia. Também é o momento de montar sua checklist de viagem e deixar tudo pronto.
- Menos de 30 dias – agora o planejamento precisa ser mais objetivo e certeiro. Foque nas prioridades: transporte, hospedagem, roteiro e documentos. Use ferramentas organizadas (como o planner) para deixar tudo registrado e organizado.
Viagens nacionais x internacionais: muda o planejamento?
Muda, sim. Viagens internacionais geralmente exigem mais tempo de preparação por causa de:
- Passaporte e visto
- Vacinas obrigatórias
- Seguro viagem obrigatório em alguns países
- Taxas de câmbio e orçamento em moeda estrangeira
- Dificuldade maior de remarcar ou ajustar reservas de última hora
Nesse caso, 6 meses de antecedência é o mínimo ideal, especialmente se você ainda não tem passaporte ou precisa de visto.
Para viagens nacionais, a organização tende a ser mais simples, especialmente se for para destinos com boa estrutura turística.
Ainda assim, lembre: organização é tudo. Quanto antes você começar, maiores as chances de economizar e montar um roteiro mais completo.
Resumo rápido – se você vai viajar:
- Em alta temporada: comece a planejar com 6 meses (ou mais) de antecedência
- Em baixa temporada: 3 meses costumam bastar
- Para o exterior: comece com no mínimo 6 meses, por causa da documentação
- Dentro do Brasil: 2 a 3 meses é um bom prazo, mas pode ser menos se for algo mais espontâneo
Escolha do destino e estilo de viagem
Antes de pensar em passagens, hotel ou roteiro, você precisa responder a uma pergunta básica: pra onde eu quero ir? E mais do que isso: por que você quer ir pra esse lugar?
Definir o destino ideal exige um pouquinho de autoconhecimento e um toque de estratégia. Afinal, viajar é maravilhoso, mas escolher o destino certo faz toda a diferença na sua experiência e no seu orçamento.
Como definir o destino ideal
Alguns fatores são essenciais na hora de escolher pra onde ir. Aqui estão os principais:
1. Tempo disponível
Você tem um feriado de 4 dias ou 3 semanas de férias? O tempo de viagem determina se o destino será próximo ou mais distante.
Para viagens curtas, priorize locais com deslocamento rápido. Já viagens longas permitem deslocamentos maiores e roteiros mais completos.
2. Orçamento
Seu orçamento define não só o destino, mas também o estilo de viagem. Um roteiro pelo interior de Minas pode custar muito menos do que uma viagem para a Europa, mas ambos podem ser incríveis com o planejamento certo.
Pense em tudo: transporte, alimentação, hospedagem, ingressos e extras.
3. Objetivo da viagem
Você quer descansar, explorar, se reconectar, conhecer outra cultura, comer bem, fazer trilhas, curtir com o par, com a família ou com os amigos?
Entender o porquê da viagem ajuda a escolher destinos que entregam exatamente o que você está buscando.
Dica extra: use a sessão Wishlist do seu planner de viagem para criar uma lista de destinos desejados. A cada nova viagem, escolha com base nesses três filtros: tempo, grana e propósito.
Estilos de viagem: qual combina mais com você?
A escolha do estilo da viagem também influencia o destino. Aqui vão alguns tipos populares, e na hora de escolher você pode, inclusive, combinar mais de um:
- Cultural: foco em museus, monumentos, história, tradições e cidades com forte identidade local. Ex: Roma, Ouro Preto, Paris.
- Gastronômica: para quem quer comer bem, provar sabores locais e mergulhar na culinária do destino. Ex: Bolonha, Belém, Lyon.
- Romântica: ideal para casais que buscam cenários encantadores, sossego e momentos a dois. Ex: Gramado, Santorini, Val d’Orcia.
- De aventura: trilhas, esportes, natureza e adrenalina. Ex: Chapada dos Veadeiros, Patagônia, Deserto do Atacama.
- Slow travel: o oposto da correria de pontos turísticos. Aqui a ideia é viver o destino com calma, explorar o cotidiano local, ir devagar. Ex: interior da Toscana, cidades pequenas em Portugal, litoral do Nordeste.
- Em família: pensado para conforto, segurança e atividades para todas as idades. Ex: parques temáticos, resorts, cidades com boa estrutura. Ex: Hotel Areia que Canta em Brotas SP
- Urbana/festeira: foco em vida noturna, eventos, bares, festas e energia vibrante. Ex: Barcelona, Rio de Janeiro, Berlim.
Você não precisa se limitar a um só estilo. Um roteiro pode começar slow e terminar aventureiro, por exemplo. O importante é alinhar o destino ao seu momento.
Onde buscar inspiração para escolher o destino
Tá em dúvida? Inspiração é o que não falta — o segredo é saber onde procurar:
- Pinterest: ótimo para montar painéis visuais e descobrir novos lugares a partir de fotos e mapas. A gente tem um perfil recheado de dicas por lá.
- Instagram e TikTok: ótimos para captar tendências, achados fora do óbvio e experiências reais
- Blogs de viagem: aqui é onde você encontra detalhes, roteiros completos e dicas práticas (tipo este que você está lendo 🙂
- Guias tradicionais: Lonely Planet, livros de viagem, revistas especializadas
- YouTube: vídeos são excelentes para sentir o clima do destino (e entender a logística real). Nosso canal também tá recheado de dicas, aproveita e segue a gente por lá!
Uma ideia boa é criar uma seção no seu planner de viagem com links e inspirações salvas. Você pode até organizar por categoria (gastronômico, cultural, relax etc.) e ir atualizando conforme novas vontades surgem.
Em resumo: escolher o destino certo é combinar tempo, orçamento e propósito com um estilo de viagem que faça sentido pra você.
E o melhor jeito de não se perder nesse processo é centralizar tudo num lugar só. O seu planner de viagem está aí pra isso.
Definindo a duração e as datas da viagem
Escolher quando viajar e por quantos dias parece simples, mas essa etapa é crucial para o sucesso do planejamento.
Uma viagem curta com roteiro longo vira maratona; uma viagem longa sem atividades bem distribuídas vira tédio ou gasto desnecessário.
Precisamos ajustar as expectativas ao calendário, pensar estrategicamente nas datas e aproveitar o tempo da melhor forma.
Como definir as datas da viagem
O primeiro passo é olhar para o seu próprio calendário:
1. Você tem datas fixas ou flexíveis?
- Se as datas forem fixas (férias do trabalho, feriado, evento), o destino e roteiro precisam se adaptar ao tempo disponível.
- Se forem flexíveis, você tem a vantagem de buscar os melhores períodos com base em clima, preço e atrações.
2. Alta, média ou baixa temporada?
A época do ano impacta diretamente no custo e na experiência:
- Alta temporada: preços mais altos, locais cheios, mas muitas atrações funcionando a pleno vapor. Ex: verão europeu, férias de julho no Brasil.
- Baixa temporada: preços mais baixos, menos turistas, clima nem sempre ideal, mas experiências mais tranquilas. Ex: novembro na Europa, março no Nordeste.
- Média temporada: equilíbrio entre clima agradável, bons preços e menor fluxo turístico. Muitas vezes, é o melhor dos mundos.
Quantos dias viajar? A resposta é: depende
Alguns pontos a considerar:
1. Tempo de deslocamento
Se você vai perder um dia inteiro só pra chegar no destino, considere isso no cálculo total. Não adianta planejar 3 dias em Paris se 2 deles são de voo.
2. Tamanho e complexidade do destino
Cidades grandes, com muitas atrações e distâncias entre pontos turísticos, exigem mais dias. Cidades pequenas podem ser exploradas em menos tempo, e ainda permitem bate-voltas.
3. Estilo de viagem
Se você é do time que prefere explorar com calma (slow travel), vai precisar de mais dias. Se o estilo é “maratona turística”, dá pra condensar mais atividades em menos tempo, mas com menos margem para imprevistos.
4. Orçamento
Viagens mais longas tendem a sair mais caras (mas nem sempre!). Às vezes, o maior custo está nas passagens e os gastos diários são baixos, o que permite estender sem pesar no bolso.
Fórmulas práticas para definir a duração
De forma genérica, aqui vão algumas sugestões que podem servir de base para decidir quanto tempo ficar em uma cidade:
Tipo de destino | Duração ideal |
---|---|
Cidade grande (capital) | 4 a 7 dias |
Vilarejo pequeno | 1 a 3 dias (depende da quantidade de atrativos) |
Roteiro com várias cidades | 10 a 20 dias |
Praias ou resorts | 4 a 7 dias |
Viagem internacional | Mínimo 5 dias na América do Sul, e de 7 dias para destinos mais longe |
Documentação e vistos: o que você precisa garantir antes de viajar
Você já escolheu o destino, definiu as datas e está empolgada(o) com a viagem. Mas… tem passaporte válido? Precisa de visto? O destino exige alguma vacina? E o seguro?
Antes de começar a reservar tudo, confira sua documentação, pois essa etapa pode ser o divisor entre embarcar ou ficar no aeroporto. É real: já vi muita gente ser barrada no portão de embarque por falta de documento!
Vamos organizar essa etapa de forma simples.
Viagens nacionais: o que você precisa levar?
Se a viagem for dentro do Brasil, o processo é mais tranquilo. Você só precisa de:
- Documento oficial com foto (RG, CNH ou passaporte válido)
- Certidão de nascimento para menores (mais autorização, se necessário)
- CNH é aceita como documento de embarque em voos nacionais
Não viaje com documentos muito antigos ou desgastados. E fique atento aos RGs com mais de 10 anos, pois eles podem ser rejeitados pelas companhias aéreas e imigração.
Viagens internacionais: os documentos básicos
Para sair do Brasil, você vai precisar de:
- RG com menos de 10 anos no caso de viagens no Mercosul, ou passaporte válido nos demais casos. Verifique se o passaporte tem validade de pelo menos 6 meses a partir da data de retorno
- Visto, se exigido pelo país de destino
- Certificado internacional de vacinação, se exigido
- Passagens de ida e volta
- Comprovante de hospedagem ou carta-convite
- Seguro viagem, obrigatório em muitos países da Europa e recomendado em todos os casos
Atenção: mantenha todos os comprovantes à mão – físicos ou digitais na hora de fazer o processo de imigração.
Precisa de visto? Descubra antes de comprar a passagem
A exigência de visto varia conforme seu destino e sua nacionalidade. Brasileiros, por exemplo:
- Não precisam de visto para entrar em vários países da América do Sul, Europa (Espaço Schengen), Reino Unido, África do Sul e Tailândia (em estadias curtas)
- Precisam de visto para entrar nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Índia e China
A dica aqui é: verifique a exigência de visto antes de comprar as passagens, especialmente se for um país com processo demorado (como EUA ou Canadá). Alguns vistos levam semanas ou meses para serem emitidos.
Para consultar a necessidade de visto e outros docimentos, sempre consulte sites oficiais das embaixadas ou ferramentas confiáveis como:
Vacinas obrigatórias e o Certificado Internacional
Alguns países exigem a vacina contra febre amarela, e não adianta só ter o cartão de vacinação: você precisa emitir o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP).
Países como Bolívia, Colômbia, Tailândia e partes da África exigem esse certificado.
Você pode emitir esse certificado gratuitamente pelo Meu SUS Digital (antigo ConecteSUS) ou em unidades da Anvisa. Ele precisa estar disponível digitalmente ou impresso na hora do embarque.
Quanto à vacina contra Covid-19, atualmente ela não é obrigatória na maioria dos países, mas vale checar a situação mais atualizada para o destino que você vai viajar, e na época de sua viagem.
Checklist de documentos (para viagens internacionais)
Aqui vai uma lista que você pode copiar direto pro seu planner:
✅ Passaporte válido (mínimo 6 meses)
✅ Visto (se necessário)
✅ Certificado de vacinação internacional (se necessário)
✅ Seguro viagem
✅ Passagens de ida e volta
✅ Comprovante de hospedagem ou carta-convite
✅ Comprovantes financeiros (caso seja exigido)
✅ CNH válida, no Brasil, ou Permissão internacional de direção, a PID, se for alugar carro fora do Brasil
✅ Documentos das crianças, se aplicável
Use a seção de checklist do seu planner (no Notion ou Excel) para organizar isso com datas e prazos. Dá pra incluir alertas de renovação e prazos de solicitação de visto — isso evita correria.
E o seguro viagem, é mesmo necessário?
Sim. Sempre.
Mesmo quando não for obrigatório, o seguro viagem é fundamental para evitar gastos absurdos em caso de emergências. Ele cobre:
- Atendimento médico e hospitalar
- Extravio de bagagem
- Cancelamento de voo
- Assistência jurídica
- E outras situações que ninguém espera, mas acontecem
Na Europa (Espaço Schengen), o seguro é obrigatório, com cobertura mínima de 30 mil euros. Em outros destinos, é fortemente recomendado.
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E uma dica importante:
Nada de viajar só com documentos físicos. A regra é clara: um backup no celular (pode usar o planner pra isso), outro na nuvem (Google Drive, Dropbox ou iCloud).
Passagens aéreas e outros transportes
Essa é uma das etapas que mais impacta o orçamento de uma viagem. Saber quando e onde comprar passagens pode te fazer economizar centenas (ou milhares!) de reais e também evitar ciladas, conexões ruins e deslocamentos mal planejados.
E além das passagens aéreas, temos que pensar também nos transportes internos (trem, ônibus, carro) e como organizar tudo de forma clara no seu planner.
Como e quando comprar passagens aéreas
A primeira pergunta: qual o momento ideal para comprar? Não existe uma resposta certeira e única para essa pergunta, mas de forma geral, uma boa estimativa é essa aqui:
- Voos nacionais: 30 a 60 dias de antecedência (exceto feriados)
- Voos internacionais: 60 a 120 dias de antecedência
- Alta temporada (julho, dezembro, feriados): compre o quanto antes! 4 a 6 meses é o ideal
Evite comprar voos de última hora, especialmente internacionais. Os preços costumam disparar e as opções de horário ficam limitadas.
Onde buscar as melhores tarifas:
- Sites buscadores: Google Flights, Skyscanner, Kayak, Passagens Promo
- Sites das próprias companhias aéreas (sempre bom comparar)
- Alertas de preço: configure alertas para o destino no Google Flights ou em apps como Voopter e Hopper
Dica bônus: use seu planner para acompanhar os preços na planilha comparativa de passagens, onde você anota os preços que encontra ao longo das semanas. Isso te dá mais segurança na hora de comprar.
Estratégias para economizar na passagem aérea
- Seja flexível nas datas: às vezes, mudar a ida ou volta em 1 ou 2 dias pode baratear muito a passagem
- Aproveite promoções e milhas: se você acumula pontos, essa é a hora de usá-los, ou comprar complementos com desconto
- Considere aeroportos alternativos: voar até uma cidade próxima e pegar um trem ou ônibus pode sair bem mais barato
Transportes internos: como planejar deslocamentos no destino
Depois do voo internacional ou nacional, é hora de pensar em como você vai se locomover dentro do país ou entre cidades. Isso influencia diretamente no roteiro.
As opções mais comuns:
Tipo de transporte | Melhor para | Exemplos |
---|---|---|
Trem | Viagens curtas e médias entre cidades conectadas | Europa, Japão |
Ônibus | Roteiros mais baratos, destinos menos acessíveis | América do Sul, Portugal |
Carro alugado | Viagens com mais liberdade, vilarejos e natureza | Itália, interior do Brasil, Andaluzia |
Voos internos | Longas distâncias ou países com más conexões por terra | Argentina, Colômbia, Brasil, EUA |
Vale a pena alugar carro?
Alugar um carro pode ser vantajoso quando:
- Você está viajando em dupla ou grupo (divide o custo)
- Vai para regiões rurais, com menos acesso a transporte público
- Quer liberdade total de horários e rotas
Mas atenção:
- Verifique regras de trânsito e pedágios locais
- Analise o custo de estacionamentos e combustível
- Confira se a hospedagem oferece vaga gratuita
- Veja se precisa da PID
Se você pretende dirigir em outro país, lembre-se: em muitos destinos é exigida a Permissão Internacional para Dirigir (PID). Você pode solicitar no site do Detran do seu estado.
Reserve seu carro
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E os apps de mobilidade?
Mesmo sem carro, você pode se locomover facilmente usando apps como:
- Uber, 99 (Brasil)
- Bolt, Free Now (Europa)
- Grab, Gojek (Ásia)
- Ou apps locais de transporte público e trem
Hospedagem: onde ficar e como escolher bem
Escolher onde se hospedar é mais do que reservar uma cama: é sobre localização estratégica, conforto, segurança, economia e, claro, praticidade para curtir seu roteiro.
Tipos de hospedagem: qual combina com você?
Antes de começar a busca, pense: qual o estilo da sua viagem? Isso influencia no tipo de acomodação ideal.
Tipo | Ideal para | Prós | Contras |
---|---|---|---|
Hotel | Viagens curtas, casais, viajantes a trabalho | Conforto, serviço, localização | Pode ser mais caro |
Hostel | Mochileiros, solo travellers, jovens | Preço, socialização, eventos | Menos privacidade |
Airbnb | Famílias, grupos, longas estadias | Espaço, cozinha, autenticidade | Taxas extras, variação de qualidade |
Pousada | Turismo regional, viagens românticas | Atendimento local, charme | Menor estrutura |
Resort | Viagens com crianças, descanso | Tudo incluído, lazer | Menos contato com o destino |
Guesthouse / B&B | Slow travel, destinos pequenos | Acolhimento local | Menos serviços |
Localização: o fator mais importante
Sim, é tentador economizar na hospedagem — mas estar mal localizado pode custar mais em tempo e deslocamento do que uma diária um pouco mais cara no centro.
Como escolher a localização ideal:
- Consulte o Google Maps e veja onde ficam os principais pontos do seu roteiro
- Pesquise sobre áreas seguras (evite bairros perigosos ou muito afastados)
- Considere hospedagens próximas a:
- Transporte público
- Supermercados ou restaurantes
- Estações de trem ou aeroportos (quando necessário)
Dica prática: no seu planner, crie um mapa interativo (Google My Maps) com pontos turísticos + possíveis hospedagens para visualizar a logística.
Orçamento e comparação de preços
Geralmente, a hospedagem é o segundo maior gasto da viagem (depois das passagens). Por isso, vale comparar bastante antes de fechar.
Ferramentas para buscar e comparar:
- Booking.com (ótimo filtro por avaliação e cancelamento gratuito)
- Hoteis.com
- Airbnb
- Trivago
- Hostelworld (para quem busca hostel)
Avaliações: o que observar antes de reservar
Mais importante do que o número de estrelas é o que os hóspedes anteriores dizem. Algumas dicas:
- Leia os comentários mais recentes (últimos 3 meses)
- Avalie limpeza, atendimento, barulho e localização
- Veja fotos tiradas por viajantes (não só as oficiais)
- Verifique se há relatos de golpes ou situações desconfortáveis
Cuidado com hospedagens muito baratas com poucas ou nenhuma avaliação. Isso pode ser cilada.
Antes de reservar, verifique:
- Se o café da manhã está incluído (ou se há mercado/padaria próximos)
- Avalie se o banheiro é privativo
- Veja se tem elevador, ar-condicionado, aquecimento ou wi-fi estável
- Leve em conta horário de check-in e check-out, especialmente se seu voo chegar tarde ou sair cedo
- Considere pagar um pouco a mais por cancelamento gratuito, especialmente em viagens longas ou com roteiro flexível
Roteiro dia a dia: como organizar as atividades
Tem gente que faz o estilo “deixa a vida me levar”. Bem, eu não sou essa pessoa, hahaha.
Um bom roteiro te ajudar a aproveitar melhor o tempo, economizar e evitar perrengues. Eu acredito em roteiros equilibrados, planejando o essencial e deixando espaços de respiro para que o destino também nos surpreenda.
Um bom roteiro é aquele que respeita seus interesses, seu ritmo e seu nível de energia.
Comece pelos “tem que ir” e equilibre com pausas
A base de todo roteiro começa com os principais pontos de interesse, aqueles que motivaram a viagem. Mas atenção: não caia na armadilha de tentar ver tudo.
Etapas para montar o roteiro:
- Liste as atrações imperdíveis
- Marque-as em um mapa (eu sempre uso os mapas personalizáveis do My Maps)
- Agrupe por proximidade geográfica
- Estime o tempo médio de visita
- Monte blocos diários, mesclando atividades intensas com mais leves
Como distribuir as atividades no dia a dia
Um erro comum: subestimar o tempo gasto com deslocamentos, filas, refeições e pausas. Para evitar frustrações, siga estas sugestões:
Tipo de atividade | Tempo médio sugerido |
---|---|
Museus e monumentos grandes | 2 a 4 horas |
Igrejas, praças e pontos panorâmicos | 30 min a 1h |
Almoço ou jantar com calma | 1h30 |
Mercado ou feira local | 1h |
Tour guiado (a pé ou ônibus) | 2 a 3 horas |
Deslocamento entre bairros | 30 min a 1h |
Orçamento da viagem
Se planejar bem o que fazer já é importante, saber quanto você pode gastar e como acompanhar os custos é fundamental para viajar com leveza.
Um bom orçamento evita sustos no cartão, decisões impulsivas (ou limitadas) e ainda abre espaço para pequenas indulgências durante a viagem, sem culpa.
Aqui você vai aprender a fazer um orçamento realista, detalhado e flexível, usando o planner como ferramenta de apoio para manter tudo sob controle.
Quanto custa uma viagem?
Spoiler: depende. Mas calma, não é desculpa de economista. O valor de uma viagem varia por fatores como:
- Destino escolhido (e a cotação da moeda)
- Tipo de hospedagem e alimentação
- Número de dias
- Estilo de viagem (luxo, conforto, econômica, mochilão)
- Forma de transporte
- Temporada
Por isso, o ideal é montar um orçamento por categorias de gastos, adaptado ao seu perfil de viajante.
Categorias principais do orçamento
- Transporte
- Passagens aéreas
- Voos internos
- Trem, ônibus, metrô
- Aluguel de carro + combustível + pedágios
- Transporte por app/táxi
- Hospedagem
- Diárias (multiplicadas pelos dias)
- Taxas e impostos
- Estacionamento, café da manhã, extras
- Alimentação
- Café da manhã (quando não incluído)
- Almoço e jantar (pode estimar valor médio por refeição)
- Snacks, cafés, sorvetes
- Passeios e ingressos
- Atrações turísticas (museus, monumentos, parques)
- Tours guiados
- Ingressos com hora marcada
- Compras e extras
- Souvenirs
- Comprinhas pessoais
- Presentes
- Seguro viagem e documentação
- Seguro obrigatório (principalmente para a Europa)
- Visto, PID, vacinas, passaporte
- Internet e chip de celular
- Chip internacional ou eSIM
- Custo do plano de dados
- Reserva de emergência
- 10 a 20% do valor total, para imprevistos
Você pode usar tanto o Excel quanto o Notion para isso. No Planner de Viagem Fui Ser Viajante, por exemplo, já tem uma aba só de controle financeiro.
Dicas para montar um orçamento realista
- Use seus gastos de viagens anteriores como referência. Se não tiver uma referência sua, consulte amigos ou blogs na internet
- Pesquise valores atualizados em sites locais, blogs e fóruns
- Considere a cotação da moeda com uma margem de segurança (ex: 10% acima do valor do dia)
- Planeje com base no custo médio diário por pessoa
- Evite confiar só “de cabeça”: anote tudo!
Dinheiro, cartão ou pré-pago?
Na prática, o ideal é levar uma combinação de métodos de pagamento:
- Dinheiro em espécie: útil para pequenas despesas e destinos que não aceitam cartão
- Cartão de crédito internacional: prático, mas com IOF de 4,38% e variação da cotação
- Cartão pré-pago (como Wise ou Nomad): controle de câmbio e sem surpresas na fatura
- Cartão de débito internacional (nem todos funcionam em todos os países)
Como evitar perrengues na viagem
Planejar é meio chato? Pode ser. Mas não planejar é muito, muito mais arriscado. E pode acreditar: tem vários erros comuns do planejamento de viagem que podem ser evitados.
Afinal, ninguém quer viver um dos famosos perrengues chiques, que, de chiques, normalmente só têm o cenário de fundo.
Bora entender onde mora o perigo e como evitar que ele entre na sua mala?
Erros comuns de quem não se planeja
- Chegar sem saber que precisa de visto
- E descobrir isso no balcão do check-in. Resultado: viagem cancelada no embarque. (Sim, acontece.)
- Subestimar o tempo entre voos ou trens
- “30 min tá tranquilo, é tudo na mesma estação.” Não é. Não foi.
- Não contratar seguro viagem
- E pagar o equivalente a um jantar com estrela Michelin por um antibiótico na Europa.
- Fazer um roteiro irreal
- Acordar às 6h, visitar 4 museus, andar 15 km e ainda “curtir a noite”? Só no papel.
- Não ter backup de reservas ou documentos
- Celular foi furtado e junto se foram: passagens, mapa, reservas e sanidade.
- Viajar sem checar o clima
- Levar look verão pra pegar uma frente fria na serra gaúcha? Fui essa pessoa. Nunca mais.
Como evitar os perrengues sem perder a espontaneidade
Planejamento não significa engessar. Pelo contrário: quanto mais você se organiza, mais liberdade você tem para improvisar.
Mas com consciência, segurança e sem entrar no modo “paguei o dobro porque deixei pra última hora”.
Aqui vão algumas dicas práticas:
- Use um planner de viagem completo (como o nosso Planner dos Viajantes!) para ter visão de tudo
- Pesquise e salve informações locais úteis (feriados, costumes, gorjetas, apps que funcionam, regras de vestimenta)
- Faça um checklist antes de embarcar: documentos, reservas, bagagem, seguro
- Tenha cópias digitais de tudo
- E lembre-se: viajar com leveza começa com planejamento
Se você leu até aqui, é porque está comprometido com sua viagem. E a melhor ferramenta pra transformar tudo isso em prática é o nosso Planner de Viagem (Notion + Excel), que você pode acessar agora mesmo:
👉 Garanta o seu Planner dos Viajantes aqui
Com ele, você organiza:
- Ideias e inspirações
- Roteiro detalhado
- Reservas, documentos, orçamentos
- E ainda mantém tudo acessível online e offline
Sua próxima viagem começa agora
Planejar uma viagem é mais do que montar um roteiro: é cuidar da experiência que você quer viver. É transformar o sonho em prática, com consciência, controle e liberdade.
Ao seguir todos os passos que exploramos neste guia, desde a escolha do destino até os últimos ajustes no orçamento e na mala, você evita perrengues e também garante que cada etapa da viagem faça sentido pra você, dentro do seu tempo, estilo e bolso.
Você não precisa ser especialista, nem fazer tudo sozinho. Com as ferramentas certas, o processo fica mais leve, organizado e até gostoso de acompanhar.
Continue planejando sua viagem
Se você quer realizar o sonho da primeira viagem, aproveite para navegar aqui no site! Temos diversos outros posts publicados com dicas de destinos e planejamento, que certamente vão te ajudar:
- Viagem de carro: itens essenciais para levar na mala
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- Seguro viagem para gestantes: como funciona?
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